24.10.08

SPORT NISA E BENFICA

73 ANOS EM PROL DO DESPORTO
A Fundação
A história do Sport Nisa e Benfica remonta ao longínquo ano de 1935, quando urn grupo de jovens, no auge das rivalidades locais com a filial Nisense do Sporting, tomou a iniciativa de “romper” com as estruturas existentes e de criar uma nova colectividade.
A fundação do clube, com o nome inicial de Sport Lisboa e Nisa, data de 1 de Outubro de 1935, dando corpo ao sonho dos Nisenses Isaac Araújo, José da Piedade Pires, Esteves da Anunciada Cebola e António Maria Carolo.
Em 13 de Janeiro de 1936, é eleita a primeira direcção, dela fazendo parte: o médico António Granja, José da Piedade Pires, Vicente Fernandes Nogueira, Eduardo Dinis Filipe, Esteves da Anunciada Cebola, José da Graça Sena, José Carita Serralha, João da Cruz Charrinho, Virgílio Pinheiro e António Semedo da Piedade.
A primeira sede do clube foi numa casa alugada na Rua da Fonte; depois e também por arrendamento, transferiu-se para instalações muito mais amplas, na Estrada de Alpalhão, onde tinham lugar em datas certas grandes bailes populares, uma maneira de obter de receitas para o clube e principal razão de Angariação de sócios.
Em 1947 e por força da determinação do Sport Lisboa e Benfica, o clube passou a designar-se com o nome que tem hoje: Sport Nisa e Benfica.
As Actividades
No inicio eram os jogos de futebol com o rival Sporting, sem qualquer espírito de competição. Os bailes populares, já referidos, constituíam as mais importantes manifestações colectivas num tempo em que na vila ( e no País) as colectividades espelhavam a divisão inter-classista existente e por isso os bailes no Benfica eram conhecidos corno Os bailes do “Galocha”, para vincar o seu carácter profundamente popular e rural (dos trabalhadores do campo) em compita com outras agremiações corno a Sociedade Artística (dos "artistas" - todos Os artesões, a excepção dos trabalhadores rurais) ou 0 Clube Nisense “,poiso” de uma burguesia local e regional, que não admitia “misturas”.
Com este quadro, fácil é perceber que 0 Nisa e Benfica fosse a associação com maior número de sócios e também de actividades, e profundamente enraizada entre a população.
O atletismo praticou-se durante alguns anos, bem como 0 ciclismo, urn desporto muito popular nos finais dos anos cinquenta e nos anos sessenta.
E nesta década - início de 60 - que 0 Nisa e Benfica participa pela primeira vez em provas oficiais de futebol.
Aos “distritais” de seniores, seguiram-se Os juniores, os principiantes, e todas as demais categorias do futebol jovem, não só a nível distrital, mas também nacional, em seniores (3.ª Divisão) e juniores (campeonato nacional) numa caminhada que não mais parou e que todos os anos se renova, tanto a nível de novos atletas, como nas provas e objectivos com que se participa. Entre estes e num concelho que sofre Os problemas da interioridade e da desertificação, assume relevo a ocupação salutar das crianças e dos jovens, a educação no espírito e respeito pelo “fair play”, valores alternativos aos mundos subterrâneos da droga e do vicio e que, geralmente, constituem becos sem salda.
A par do futebol, 0 Sport Nisa Benfica mantém em actividade (grande actividade, saliente-se) urn Núcleo de Cicloturisrno, funcionando corno secção autónoma e sem encargos para o clube. Outro tanto se passa com a equipa de futebol de veteranos (Velhas Guardas) que percorrem país, com total autonomia e auto financiando-se.
Além destas actividades e num espírito recreativo, o Sport Nisa e Benfica organiza regularmente torneios de pesca desportiva ou de futebol de salão e outros visando quer a obtenção de fundos, quer, acima de tudo, 0 Convívio.
Instalações e Equipamentos
O Sport Nisa e Benfica dispõe de sede própria na Rua 25 de Abril, em Nisa e de Campo de Jogos (Campo de Jogos D. Maria Gabriela Vieira) incluindo campo de futebol (105x65 m) balneários e anexos de ampla dimensão.
A reconstrução do imóvel na Rua 25 de Abril (Estrada de Alpalhão) propriedade do clube e onde este se instalou há mais de 50 anos é já uma uma realidade.
Na época de 1997/98, o Sport Nisa e Benfica, foi Campeão Distrital de Seniores da 2ª Divisão e pela primeira vez Vencedor da Taça da Associação de Futebol de Portalegre.
O Património é coisa que não é esquecido, assim se realizou a construção da primeira bancada (lateral) no Campo de Jogos D. Maria Gabriela Vieira, a mesma foi inaugurada no dia 5 de Outubro de 1998 pelo então Secretário Estado do Desporto Dr. Miranda Calha.
Na época de 1999/2000, o Clube participou no 1º Campeonato Distrital de Futsal na categoria de Seniores, e foi Campeão da modalidade, participando na época seguinte no Campeonato Nacional da 3ª Divisão.
No verão de 2000 foi dado inicio a construção da Bancada Central no Campo de Jogos bem como no final desse mesmo ano começou a reconstrução e remodelação da velhinha sede na Rua 25 de Abril, nº 31.

23.10.08

GNR PERMANECE EM ALPALHÃO




Novas instalações inauguradas no dia 17
Em Alpalhão, foram inauguradas na passada sexta-feira, dia 17, as novas instalações destinadas aos serviços da Guarda Nacional Republicana naquela vila do concelho de Nisa.
O acto simbólico de inauguração foi presidido pelo Governador Civil de Portalegre, Jaime Estorninho e contou com a presença de diversas individualidades civis e militares, entre as quais um eleito da Câmara Municipal de Nisa, o presidente da Junta e outros eleitos na Freguesia.
Após a visita às novas instalações da GNR, o remodelado edifício onde funcionaram os Correios Telégrafos e Telefónicos, a comitiva deu um curto passeio por Alpalhão, tendo visitado o jardim e o espaço central da vila, seguindo-se um almoço na sede do Grupo Ciclo Alpalhoense.
A criação de instalações adequadas para os militares da GNR foi a condição principal para evitar a extinção do posto daquela força de segurança na freguesia de Alpalhão, uma intenção governamental anunciada há mais de ano e meio, prontamente contrariada pelos órgãos autárquicos da freguesia e pela população, que manifestou a sua oposição a tal hipótese através de um abaixo-assinado.
Não menos determinante para a manutenção do posto da Guarda em Alpalhão foi a intervenção do Governador Civil que procurou junto do Governo fazer eco das justas pretensões dos alpalhoenses, bem como o compromisso então assumido pela Junta de Freguesia na concretização de melhores instalações para os militares destacados nesta vila.
Para o efeito foram realizadas obras de adaptação do antigo edifício dos CTT para os serviços da GNR, num investimento que ascendeu a cerca de dez mil euros, havendo apoio da Câmara na recuperação de janelas e porta e a colaboração de alguns elementos da GNR de Portalegre.
Garantida a permanência da Guarda Nacional Republicana em Alpalhão, neste momento com uma guarnição de sete militares, o passo seguinte passa pelo reforço dos recursos humanos, em número que permita manter, em instalações condignas, a qualidade de serviços na elevada e nobre missão que desempenha, em prol da lei e da grei e na defesa da segurança dos cidadãos.

20.10.08

O Protesto contra a exploração de urânio na comunicação social

Exploração de urânio pode afectar geoparqueUNESCO alertou para consequências no parque natural do Tejo
Mais de três centenas de pessoas, entre ambientalistas, população local, antigos mineiros e políticos, manifestaram-se ontem em Nisa contra a intenção de retomar a exploração de urânio naquele concelho alentejano. A iniciativa partiu do movimento cívico "Urânio em Nisa Não" que congrega a autarquia, Quercus e várias entidades locais e serviu para recordar as vítimas destas explorações. A UNESCO já alertou para os efeitos que o retomar da exploração de urânio terá no futuro do Parque Natural do Tejo Internacional.
A jornada de protesto teve início com a audição de antigos trabalhadores das minas da Urgeiriça, em Nelas. Segundo António Minhoto, porta- -voz dos antigos mineiros, "a morte dos trabalhadores das minas deve alertar para os efeitos negativos na saúde e no ambiente e que são reflexo dos erros cometidos pelo Estado na exploração do urânio".
Numa "Tribuna Cívica", o Estado foi condenado "de forma inequívoca, porque não cumpre a lei 28/2005, que obriga a alargar a todos os trabalhadores e familiares os benefícios dados aos trabalhadores de fundo de mina", revelou Minhoto. Os manifestantes, sempre vigiados de perto pela GNR, percorreram depois numa "Marcha da Indignação" os poucos quilómetros que separam o centro da vila alentejana de uma jazida de urânio inexplorado nos arredores de Nisa, para lembrar que "a exploração deste minério, se se tiver em conta as obrigações legais para a preservação ambiental, fica cara e não é rentável.
Empunhando cartazes com palavras de ordem como "Urânio em Nisa Não", lembraram "os erros cometidos em toda esta actividade na zona centro do País, as marcas familiares, dramas de saúde e ambientais que deviam alertar para as consequências gravosas que poderá trazer a exploração de urânio para o concelho de Nisa", referiu o responsável da Quercus, Nuno Sequeira. Heloísa Apolónia, de Os Verdes, garantiu que o seu partido irá "questionar directamente o ministro da Economia".
Ontem também se soube que a UNESCO, a organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, vai enviar ao Governo português uma carta, na qual apela à "salvaguarda de um futuro turístico integrado e da saúde pública das gentes do território do Geoparque Naturtejo da Meseta Meridional." Os responsáveis pela UNESCO ficaram surpreendidos com a possibilidade de extracção de urânio em Nisa, após denúncia de Carlos Carvalho, um dos responsáveis do Geoparque.
in DN Online
Nisa: manifestação contra exploração de urânio
Mais de 300 pessoas protestaram, a quem se juntaram ecologistas, autarcas e agricultores
Mais de 300 pessoas manifestaram-se este domingo de forma pacífica, em Nisa, contra a eventual exploração de urânio naquele concelho do norte alentejano, num protesto a que se associaram ecologistas, autarcas e agricultores, noticia a Lusa.
A «Marcha da Indignação» partiu do centro da vila de Nisa em direcção à herdade onde existe uma jazida de urânio inexplorado, a cerca de três quilómetros de distância.
Sempre com a GNR por perto, mas sem que tivesse ocorrido qualquer incidente, os manifestantes gritavam, entre outras palavras de ordem, «Urânio em Nisa não», «Não, não, não à contaminação».
Nos cartazes podia ler-se: «Contra o urânio por um respirar saudável», «Nisa diz não ao urânio», «Nisa sim, urânio não».
A iniciativa esteve a cargo do Movimento Urânio em Nisa Não (MUNN), da Quercus e de várias entidades locais, como a associação comercial, Associação de Desenvolvimento de Nisa, Terra-Associação para o Desenvolvimento Rural e Associação Ambiente em Zonas Uraníferas.
Jornada de protesto e sensibilização
A jornada de protesto e sensibilização iniciou-se no Cine Teatro de Nisa com uma Tribuna Cívica, onde vários ex-trabalhadores das minas da Urgeiriça (Nelas), entre outras entidades, prestaram o seu depoimento contra a exploração deste minério na região.
A deputada Heloísa Apolónia, do Partido Ecologista «Os Verdes», lembrou «os malefícios» que este género de exploração já provocou nos trabalhadores das antigas minas da Urgeiriça e defendeu que Nisa precisa é de «projectos turísticos».
De acordo com a deputada, o grupo parlamentar de «Os Verdes» vai brevemente «questionar directamente o Ministério da Economia face às incoerências da sua resposta quanto à intenção em relação à exploração de urânio em Nisa».
Potencial de 6,3 milhões de toneladas de minério
O concelho alentejano de Nisa, no distrito de Portalegre, possui no seu jazigo inexplorado de urânio um potencial que ronda os 6,3 milhões de toneladas de minério não sujeito a tratamento, 650 mil quilos de óxido de urânio e 760 mil toneladas de minério seco.
A presidente do município local, Gabriela Tsukamoto, mostrou-se também desfavorável à eventual exploração de urânio em Nisa, considerando que «é uma incógnita, porque não se sabe as consequências em termos de saúde pública, ambientais e em termos económicos».
Fonte: “Portugal Diário”
Trabalhadores da Urgeiriça juntaram-se ao protesto
Duzentas pessoas na marcha contra exploração de urânio em Nisa
Cerca de 200 pessoas, com os antigos trabalhadores das minas da Urgeiriça (Viseu) à frente, estiveram hoje em Nisa numa marcha contra a exploração de urânio na região.
Os participantes na marcha, que registou uma grande presença de jovens, percorreram os dois quilómetros que separam aquela vila alentejana da principal jazida de urânio existente no concelho. Foram erguidas cruzes de madeira no local, onde são visíveis os vestígios da prospecção de urânio realizados há mais de 50 anos, e desdobrados cartazes com palavras de ordem contra a exploração daquele mineral radioactivo – “Urânio – aqui jaz para sempre”, “Saúde é diferente de exploração de urânio” e “Não lixem (ainda) mais o ambiente”, entre outros.
José Pedro Almeida, presidente do Movimento Urânio em Nisa Não, recordou no local a contestação promovida há quase dez anos contra a anunciada intenção de começar a extrair o urânio na região. “Éramos meia dúzia de pessoas e depois toda a população foi envolvida”, disse. “A agricultura da região quer-se afirmar pela qualidade dos seus produtos e do ambiente. Mas uma exploração destas é impeditiva de continuarmos com este modelo de desenvolvimento.”
Representantes da Quercus, Adenex (associação ambientalista da Extremadura) e da organização ambientalista internacional Amigos da Terra manifestaram a sua solidariedade com esta luta, que trouxe a Nisa várias dezenas de ex-trabalhadores das minas de urânio da Urgeiriça.
Numa tribuna cívica realizada durante a manhã, estes últimos deram conta dos seus problemas actuais e do grave estado ambiental em que ficou a zona depois do encerramento da Empresa Nacional de Urânio. As sucessivas intervenções apontaram para a responsabilização do Estado, acusado de crimes contra a saúde dos trabalhadores por negligência de informação quanto aos riscos decorrentes do contacto prolongado com urânio. Foi ainda exigida a aceleração da recuperação ambiental da zona, onde existem mais de seis dezenas de minas abandonadas, águas poluídas e materiais tóxicos espalhados de forma incontrolada.
O testemunho de Maria Adelina
Maria Adelina, viúva de um ex-trabalhador das minas de urânio da Urgeiriça, subiu ontem de manhã ao palco do Cine-Teatro de Nisa para contar a sua história pessoal.
“O meu marido trabalhou sempre na mina da Cunha Baixa [concelho de Mangualde]. Tinha 54 anos quando morreu, há dois anos, com a doença da moda, o cancro. Fiquei viúva com dois filhos pequenitos. Ele trabalhava na mina e vinha sempre para casa com a roupa molhada, que eu depois lavava. Andava lá no fundo e isso deu-lhe cabo da saúde. A vida dele foi curta. Trabalhava para o Estado mas este não está a contribuir para a família que ficou. O Estado deu-me pouca coisa, porque eu sou nova e ainda tenho tempo e saúde para trabalhar e governar a minha vida.
Fonte: Público online - Carlos Pessoa
Nisa: mais de 300 contra a exploração de urânio
Mais de 300 pessoas manifestaram-se neste domingo em Nisa contra a eventual exploração de urânio no concelho, num protesto que reuniu ecologistas, autarcas e agricultores. Os manifestantes, onde se destacava grande presença de jovens, percorreram os dois quilómetros que separam a vila alentejana da principal jazida de urânio do concelho gritando, entre outras palavras de ordem, "Urânio em Nisa não", "Não, não, não à contaminação".
A iniciativa foi do Movimento Urânio em Nisa Não (MUNN), da Quercus e de várias entidades locais, como o município, a associação comercial, Associação de Desenvolvimento de Nisa, Terra-Associação para o Desenvolvimento Rural e Associação Ambiente em Zonas Uraníferas.
Nos cartazes podia ler-se: "Contra o urânio por um respirar saudável", "Nisa diz não ao urânio", "Nisa sim, urânio não".
Numa tribuna cívica realizada durante a manhã, ex-trabalhadores das minas da Urgeiriça (Nelas) prestaram o seu depoimento contra a exploração deste minério na região. Outras intervenções apontaram para a responsabilização do Estado, acusado de crimes contra a saúde dos trabalhadores por negligência de informação quanto aos riscos decorrentes do contacto prolongado com urânio. Foi ainda exigida a aceleração da recuperação ambiental da zona, onde existem mais de seis dezenas de minas abandonadas, águas poluídas e materiais tóxicos espalhados de forma incontrolada.
O concelho de Nisa, no distrito de Portalegre, possui no seu jazigo inexplorado de urânio um potencial que ronda os 6,3 milhões de toneladas de minério não sujeito a tratamento, 650 mil quilos de óxido de urânio e 760 mil toneladas de minério seco.
Para a presidente do município local, Gabriela Tsukamoto, a eventual exploração de urânio em Nisa "é uma incógnita, porque não se sabe as consequências em termos de saúde pública, ambientais e em termos económicos". Para a autarca, "é preferível pegar nos recursos do concelho, como os queijos, os enchidos, os bordados, o termalismo e torná-los mais sustentáveis".
O responsável do núcleo regional de Portalegre da associação ambientalista Quercus, Nuno Sequeira, disse à agência Lusa que a acção de contestação "pretende sensibilizar o Governo para recusar o avanço da exploração de urânio na zona de Nisa". Para ele, "é importante não esquecer os erros cometidos em toda esta actividade na zona centro do país, as marcas familiares, dramas de saúde e ambientais e alertar para as consequências gravosas que poderá trazer para o concelho de Nisa e para o distrito", avisou.
 Fonte: esquerda.net
Cruzes contra exploração de urânio em Nisa
Cruzes de madeira foram erguidas este domingo junto a uma jazida de urânio em Nisa, no âmbito de um protesto contra os projectos para retomar a exploração no local. Mais de 200 pessoas, incluindo antigos trabalhadores das minas da Urgeiriça, participaram na marcha entre o centro da vila e a jazida.
Fonte: Público - Foto de Nelson Garrido

8.10.08

Casais de Nisa festejaram 25 anos de matrimónio




Foi uma iniciativa inédita, pelo menos na vila de Nisa, a celebração festiva a evocar 25 anos de vida em comum.
Um quarto de século de vida a dois, e depois a três, a quatro e a cinco, consoante o número de “rebentos” frutos dessa união, multiplicada pelos 12 casais que se juntaram e fizeram a festa, no último sábado de Setembro.
Foram mais aqueles que se uniram pelo matrimónio no ano de 1983, mas nem todos puderam estar presentes.
Ainda assim a festa dos “25 anos de matrimónio” fica a marcar mais uma “modalidade” de encontros e convívios em que é pródiga a vila de Nisa.
O jantar de celebração dos 25 anos decorreu no restaurante “3 Marias” e a gerência primou por receber os “casais matrimoniais” com pompa e simpatia, a todos tendo presenteado com uma mensagem de parabéns e de felicitações, original.
Após o jantar, a festa prosseguiu. A música e a dança, a lembrança de outros tempos, o sorriso e amparo dos filhos, contribuíram para que este dia fique também a figurar na história dos dias felizes e que um dia mais tarde, na companhia dos netos, hão-de, certamente, ser lembrados.

4.10.08

OPINIÃO - O LEITOR DÁ CARTAS

João Paulo: Um exemplo!
Vocês conhecem-no. Melhor que eu que não sou filha da terra, Mas a ele sim, Nisense ou Nizorro.
Se foi chamariz de 1ªpágina os que terminaram o curso de Termalismo e os que aproveitaram as “Novas Oportunidades”, porque não fazer justiça ao João Paulo Caetano?
Ele sim, um vencedor e não “Dr. Vassoura” como ironicamente lhe chamam.
Não conheço as suas origens, mas pelo que posso apreciar cada vez que vai ao Centro de Saúde, ou o encontro nas suas lides profissionais, posso depreender que embora oriundo de gente humilde, foi criado ainda com valores que hoje infelizmente não se usam.
Respeitador, cumpridor, agora já não se lhe vê aquele sorriso de satisfação por ter completado o 12ª ano com média superior a 16 valores. Por mérito próprio. Com o sacrifício de ir todas as noites para Portalegre depois de um dia a limpar o lixo que os cidadãos de Nisa deitam para o chão, quando têm um caixote mesmo ao lado.
Coragem João Paulo, compreendo o teu sofrimento, o teu isolamento porque não és “companheiro de copos”.
Decerto que Nisa ainda te fará justiça.
Uma Leitora (devidamente identificada)
in "Jornal de Nisa" - nº 263 - 24/9/08