28.9.11

NISA: Na ternura dos 40

A Isabel Requeixa, a Cristina Pires e o João Manuel Maia foram os organizadores da festa dos nisorro que este ano entraram na ternura dos 40 anos.
A festa prolongou-se pelo sábado e teve o seu epicentro nos casões da Junta, mas começou com um acto digno de registo, só possível nas terras em que todos se conhecem e se querem bem. Pelas 14 horas os convivas deslocaram-se ao cemitério, onde prestaram homenagem aos seus amigos falecidos, colocando ali uma lápide que lembra os sempre lembrados Ana Maria Moura e Tiago Matutino que tão cedo partiram desta vida.
De destacar que são 30 os nisorros que este ano perfazem 40 anos, 23 dos quais puderam participar na festa.
in "Alto Alentejo" - 21/9/2011

21.9.11

NISA: “Artilheiros” de 80 anos confraternizam

Um grupo de “jovens” nascidos em 1931 levou a efeito no passado dia 20 de Agosto um almoço convívio no restaurante “As 3 Marias” (Nisa).
Como sempre acontece nestas circunstâncias em animada conversação, cada um procurou relembrar o que foi a sua infância, totalmente diferente da época em que, com a graça de Deus ainda vivemos

7.9.11

SENHOR DA PEDRA – VILA FRANCA DO CAMPO – AÇORES

Banda da Sociedade Musical Nisense tocou e encantou
A banda filarmónica da Sociedade Musical Nisense deslocou-se aos Açores, tendo abrilhantado as festividades religiosas em honra do Senhor da Pedra, em Vila Franca do Campo, para além de outras actuações que constituíram um assinalável êxito.
Uma das características mais marcantes do povo açoriano é a sua religiosidade. É bem conhecida a veneração que todo o arquipélago tributa ao Divino Espírito Santo, com o expoente máximo na ilha Terceira, por onde abundam os mais belos “Impérios”, pequenas capelinhas de alegres cores vivas, de homenagem àquela divina entidade.
É no entanto na ilha de S. Miguel, que se realizam as duas maiores manifestações de fé daquele bom povo ilhéu. A principal, cujo eco ultrapassa os limites do nosso continente, é sem qualquer sombra de dúvida, a festa do Senhor Santo Cristo dos Milagres, realizada na capital, Ponta Delgada. Em Vila Franca do Campo, embora menos conhecidas no continente, têm anualmente lugar as celebrações em honra do Senhor da Pedra, que no dizer das gentes locais são em grandeza e afluência as segundas maiores dos Açores.
As festividades têm como ponto alto a Procissão do Senhor, a que se associa toda a população local, quer desfilando, quer assistindo ao longo do percurso, pelas ruas maravilhosamente decoradas por passadeiras de folhas e flores (em que sobressaem, como não podia deixar de ser, as típicas hortênsias) e de janelas e sacadas finamente decoradas pelas mais ricas colchas de que cada casa dispõe, e até por artísticos conjuntos de flores de papel.
Para abrilhantar as festividades deste ano, cuja Procissão, presidida pelo Bispo D. Amândio José Tomás, teve lugar no dia 28 do passado mês de Agosto, Domingo, foi convidada, pela Santa Casa da Misericórdia a quem compete a Organização, a Banda Filarmónica da Sociedade Musical Nisense, que actuou como primeira Banda, entre as seis que acompanharam o cortejo, tendo à noite dado um concerto no coreto existente no largo fronteiro à Igreja da Santa Casa da Misericórdia, aonde recolhe a Santa Imagem após a procissão de cerca de 3 horas.
Podemos dizer que tanto a execução musical no desfile processional, como o concerto pela noite dentro, constituíram assinalável êxito, o que facilmente se constatava pela reacção do imenso e deslumbrado público (eram esperadas cerca de doze mil pessoas), mas também pelas palavras elogiosas que ouvimos de dirigentes e músicos de outras congéneres locais.
Paralelamente, aproveitando a deslocação da Banda de Nisa à ilha, também o Município de Ponta Delgada a convidou para dar um concerto frente aos Paços do Concelho na noite de sexta-feira, dia 26, integrado na Mostra de Cultura Popular Portuguesa.
Foi na realidade um concerto memorável. As cerca de cem cadeiras colocadas frente ao palco foram rapidamente ocupadas por uma pequena parte dos assistentes, não restando aos restantes, outro remédio senão permanecer de pé distribuídos por toda a Praça ou encostados às fachadas dos prédios circundantes, mas arredar pé dali, isso é que não. Mesmo dezenas de passeantes que desconhecendo o evento por ali iam passando, por lá ficavam, apreciando as magnificas execuções da Banda dirigida pelo Maestro António Maria Charrinho. O êxito foi de tal forma arrebatador, que após o anúncio da última peça pelo Maestro, ainda foram executadas mais três, e lá ficariam toda a noite tocando se fosse feita a vontade ao público, que não parava de pedir “só mais uma”.
Por último, não podemos deixar de referir a forma amável e até calorosa com que tanto os responsáveis das entidades anfitriãs como o bom público açoriano recebeu a comitiva da Sociedade Musical Nisense.
* Texto e fotos de João Pinheiro in "Alto Alentejo" - 7/9/2011

1.9.11

Pardo, Duque e Arneiro festejaram Senhora Santa Ana



As aldeias de Pardo, Duque e Arneiro (freguesia de Santana) estiveram em festa no passado fim-de-semana. Os festejos populares em honra da Senhora Santa Ana animaram aquelas povoações durante quatro dias, com diversos eventos, destacando-se, no domingo, as cerimónias religiosas, missa e procissão em honra da sua padroeira.
O programa das festas deu particular relevo à música popular, com actuações do Rancho Típico das Cantarinhas de Nisa, Rancho Típico “Os Avieiros” de Vila Franca de Xira, grupos “Bombos de Ródão” e “Gentes de Ródão” para além dos bailes com categorizados grupos musicais e iniciativas de carácter desportivo e recreativo.
O ponto alto das festas aconteceu no domingo com a realização das cerimónias religiosas. Primeiro, a celebração da missa, seguida da tradicional procissão pelas principais ruas da aldeia de Arneiro, acompanhada pela banda da Sociedade Musical Nisense, que mais tarde actuaria no recinto.
Durante o cortejo religioso, a chuva fez a sua aparição, chegando a ser de alguma intensidade, mas não chegou para demover os fiéis na sua caminhada até à igreja de Santana.
Sentida, foi a cerimónia de despedida da Senhora Santa Ana, junto à entrada da igreja, com cânticos de saudação, agradecimento e homenagem.