30.3.14

NISA: 25 Abril - 40 Anos, 40 Imagens (3)

Nisa: 25 de Abril 2009

CRÓNICAS DO REGABOFE (31): Nota semibreve em fado maior

O fado, mais que uma expressão musical, é uma filosofia! expressa vivência sobre o passado, reflete sobre o presente e projeta o futuro. Engloba toda a dimensão humana: o seu esplendor e glória, as suas misérias e humilhações, suas forças ou fraquezas. O fado, é a filosofia de vida do povo português!
Jaime Crespo

NISA: 25 de Abril - 40 Anos - 40 Imagens (2)


29.3.14

Colheita de sangue audaciosa em Alpalhão






António Eustáquio mostrou-se bastante satisfeito com a mobilização conquistada em Alpalhão. A colheita decorreu rodeada de signos audaciosos e, ainda para mais, numa terra que não é sede de Concelho. Mas Alpalhão, neste tipo de eventos, é um exemplo a seguir, pelo que o Presidente da Associação de Dadores Benévolos de Sangue de Portalegre – ADBSP – agradece a todos os que tornaram possível os êxitos alcançados. E até compareceram estreantes a doar sangue.
A brigada realizou-se a 22 de Março na sede do Grupo Ciclo Alpalhoense. Compareceram 45 pessoas, 16 das quais do sexo feminino.
Os potenciais dadores foram avaliados em termos médicos e cinco não levaram avante a sua vontade (foram assim recolhidas 40 unidades).
Em termos de baptismos a doar sangue foram obtidos três, todos de mulheres. Já o Registo Português de Dadores de Medula Óssea passou a contar com mais um voluntario.
Num restaurante local foi servido o almoço, apoiado pela Junta de Freguesia de Alpalhão. Um momento alto, ainda para mais que um dador e incentivador da dádiva de sangue desta freguesia era aniversariante. Como tal foi compartilhado um bolo alusivo à ocasião.
Arronches no próximo sábado
Estão programadas proximamente colheitas da ADBSP: A 05 de Abril no edifício do Rancho Folclórico de Arronches; A 12 de Abril na sede do Grupo Desportivo Cultural e Social de Vale de Cavalos (Alegrete).
As brigadas são aos sábados de manhã e queremos que cada dádiva seja um exemplo!
JR

28.3.14

Inaugurado campo de alimentação de aves necrófagas






TARDOU MAS ACONTECEU...
Foi hoje inaugurado em Vila Velha de Ródão o campo de alimentação para aves necrófagas. São gestoras do mesmo, a Câmara Municipal e a Quercus de Castelo Branco, entidades que contaram com o apoio da Celtejo.
A partir de agora, a maior colónia local de grifos em Portugal já tem um alimentador na sua zona.
Nota: Por acaso a maior parte da colónia referida nidifica na margem esquerda (concelho de Nisa), mas por estas bandas não parece haver grande interesse no investimento em turismo de natureza e na preservação da biodiversidade. Enfim, estou em querer que não haverá nenhuma razão objetiva, mas tudo indica que as setas apontam noutra direção.
Ou haverá???
Texto e fotos de Jorge Nunes

25 de Abril - 40 Anos - 40 Imagens (1)

Nisa: Comemorações do 25 de Abril - 2008

27.3.14

XV ROTA DO CONTRABANDO ENTRE SALAVESSA E CEDILLO


 Foto de Jorge Nunes
Foto de Jorge Nunes




Meio milhar de caminheiros fizeram a ponte internacional 
Êxito de participação e organização em toda a linha. Assim se pode sintetizar a décima quinta edição da “Rota do Contrabando”, organizada pela associação Inijovem e que juntou 540 caminheiros de Portugal e Espanha, muitos mais do que a própria organização estipulara, o que obrigou a um redobrar da conjugação de esforços para que tudo decorresse com o brilho de anteriores “Rotas”.
No sábado, a Rota do Contrabando voltou ao local da primeira caminhada transfronteiriça, realizada há 15 anos, a primeira grande “aventura” pedestre da Inijovem. A aldeia de Salavessa vestiu-se com o colorido da festa, do movimento, da participação, de risos e cantares, do alarido dos grandes dias que num passado, algo distante, faziam a vida e o pulsar daquela povoação. O êxito de tal iniciativa está mais do que demonstrado, tanto pela excelência da organização, como me foi realçado por caminheiros vindos de locais tão díspares como a Covilhã ou Mérida, de Lisboa ou Cáceres, pelos próprios cedillanos, que vêem nesta “Rota” a recordação dos tempos difíceis, da miséria e do contrabando, e nos falares das gentes ou nos sorrisos dos jovens, a construção da ponte, solidária e humana, que alguns políticos sem vergonha, teimam em prometer e (des)prometer.
Esta, a Rota do Contrabando é a grande ponte que une os povos de dois municípios, de dois países, de muitas regiões. São as pessoas, de todas as idades, irmanadas num mesmo desejo de convívio e de amor pela natureza, que contornam, as barreiras, levianamente, lhes são impostas, mesmo quando tanto se fala na Europa das Regiões...
A ponte da Esperança 
Há anos, demasiados anos, que se fala na ponte sobre o Sever. A ponte já teve (tem) projectos, planos, orçamentos, que vão mudando ao sabor das circunstâncias e dos tempos políticos.
A União Europeia aprovou uma candidatura para a construção da ponte e dos acessos. Por ínvios caminhos e carreteras, já se “construíram” mental e politicamente, dezenas de pontes sobre o Sever. Umas mais acima, outras mais abaixo, nenhuma no sítio onde deveria, realmente, ser feita, para, num tempo declarado de crise, se aproveitarem as infra-estruturas rodoviárias existentes de um lado e do outro, com isso se adequando, eficazmente, a dotação financeira atribuída.
Da ponte já se falou até à exaustão e muito se irá falar ainda.
António Gonzalez, alcaide de Cedillo e Miguel Morales, da deputación Provincial de Cáceres e cedillano, há anos que participam na Rota do Contrabando e uma vez mais reafirmaram a sua determinação de lutarem pela construção da ponte.
Do lado português, Idalina Trindade, edil de Nisa, está convicta de que mais cedo ou mais tarde, a ponte acabará por ser uma realidade.
Por ora, a ponte sobre o Sever, a “ponte do Miguel” (como lhe chamaram alguns eleitos do PP em Cáceres) não mais é do que a Ponte da Esperança.
Fundamental é que esta se mantenha, perene e activa, para que o sonho volte a comandar a vida de alentejanos e extremenhos.
Mário Mendes in "Alto Alentejo" - 26/3/2014

NISA: Apresentação do livro “Entre o Silêncio das Pedras” de Luís Ferreira

29 de março, na Biblioteca Municipal de Nisa
 No próximo sábado, 29 de março, pelas 15H30, ocorre na Biblioteca Municipal de Nisa a apresentação do livro “Entre o Silêncio das Pedras”, de Luís Ferreira.
Luís Ferreira nasceu no Barreiro, em 1970. Vive atualmente em Alcochete. Colabora regularmente com diversos websites ligados à escrita e às artes. Publicou os seguintes livros: "Mar de Sonhos" (2007), "Rio de Sal" (2008), "Momentos…" (2009) e "Rosas & Espinhos" (2010). A sua poesia está também espalhada por diversas coletâneas: "Nas Águas do Verso 100 autores / 100 poemas" (2008), "A Arte pela Escrita" (2008, 2009, 2010), "Antologia 2008 Luso Poemas" (2008), "Antologia Tu Cá, Tu Lá" (2009), "A Traição de Psiquê" (2009). Diz o autor: "Nada sou… apenas palavras e nas suas asas, sonho…"
“Entre o Silêncio das Pedras” é um romance que nos leva a percorrer o lendário caminho de Santiago que tem servido de inspiração a muitas pessoas e está na origem de muitos trabalhos artísticos que, ao longo dos tempos, têm procurado retratar o poder mítico que caracteriza este Caminho. 

Em 2012, Luís Ferreira também empreendeu uma peregrinação a Santiago de Compostela. Verdadeiramente apaixonado e transformado por este Caminho, decide escrever o seu primeiro romance com o objetivo de partilhar, através de uma história, toda a magia existente nesta rota lendária, percorrida por peregrinos desde a Idade Média. Pedro Marques, um brilhante escritor, perde o amor da sua vida num acidente de viação e, partir desta trágica data, recorre à bebida, utilizando-a como companhia e afasta-se de tudo e todos. Entretanto, um velho livro chega-lhe às mãos e, com ele, decide iniciar o Caminho de Santiago, uma viagem que irá mudar a sua vida por completo e que o levará à descoberta da sua própria natureza.
“Entre o Silêncio das Pedras” transmite-nos uma lição de vida, uma mensagem de fé e um incitamento à descoberta do melhor que há em nós. Um livro poderoso, terno e comovente, que foi escrito para ser vivido. Um estilo poético e melódico que enfeitiçará o leitor.

NISA: José é sinónimo de convívio e animação



Os indivíduos de nome José juntaram-se no passado sábado na Horta do senhor José Perfeito para celebrarem o seu convívio anual.
É a festa dos Zés, realizada no sábado mais próximo do padroeiro (S. José – 19 de Março) e que junta em alegre confraternização pessoas com o mesmo nome próprio, pretexto para um dia de festa e de descontracção onde, geralmente, não falta uma animação sempre variada que vai da degustação dos petiscos e acepipes gastronómicos, à música e aos jogos tradicionais.
Por pouco mais de dez euros, os José(s) juntam-se para passar um dia de convívio, reforçar os laços de amizade e brindarem à vida, num ambiente campestre que recorda outros tempos e outras dificuldades.
A “firma” Parente e Poeiras 
José da Cruz Laré, o “Parente”, e José Poeiras são dois dos mais activos dinamizadores deste convívio onomástico e que se vem mantendo com regularidade, desde há mais de 30 anos. Têm a responsabilidade da cozinha e de manter os convivas sempre com boa disposição “gastronómica”.
Há outros companheiros que também participam para que a jornada seja verdadeiramente de festa. Este ano, a ementa constou do tradicional afogado, a carne de molho, do feijão preto com sardinha assada, sem falar nos “grelhados” como a entremeada, a cacholeira, a morcela, em quantidade suficiente para “alegrar” os estômagos dos quarenta Zés.
Durante o dia, alguém eleva a voz, enrouquecida e puxa por um fadinho. Outros, jogam à sueca ou à malha. Entre um copo e uma patanisca, o dia passa a correr, mas o convívio, esse, fica e com a promessa de repetição no próximo ano.

AMIEIRA DO TEJO: Festa em honra do Senhor dos Passos


26.3.14

SANTANA: Lançamento de "Contos Montesinhos" de Joaquim Rodrigues

Realiza-se no próximo dia 19 de Abril, pelas 15 horas, na sede da Junta de Freguesia de Santana, o lançamento do livro "Contos Montesinhos", da autoria de Joaquim Rodrigues, com edição da Chiado Editora.
Como oradoras da sessão estão convidadas Maria de Fátima Dias e Maria de Lurdes Cardoso.
"Contos Montesinhos" são vinte e quatro histórias de uma comunidade, contadas por quem as reconhece como parte integrante do seu património cultural, transmitido de geração em geração e sempre recriado, gerando um sentimento de identidade e simultaneamente, de continuidade.

Nelas encontramos o “saber fazer” de artes e ofícios, histórias de vida e práticas culturais (celebrações e rituais) a par de instrumentos, objetos e artefactos…

25.3.14

NISA: Sociedade Artística Nisense tem novos corpos gerentes

A Sociedade Artística Nisense reuniu no sábado, dia 22, em Assembleia Geral convocada para eleger os Corpos Gerentes e analisar a situação actual da colectividade, principalmente a nível financeiro.
Os sócios presentes foram informados da grave crise que a associação atravessa, tendo sido apresentada e aprovada uma proposta no sentido de minimizar a situação dos associados com as quotas em atraso, propondo-se-lhes a regularização da quotização com o benefício de isenção do pagamento das quotas anteriores a 2013, e concedendo-lhes um prazo de 90 dias, após serem informados, para regularizarem a sua situação perante a SAN.
Após a eleição dos corpos gerentes, este ficaram assim constituídos:
Assembleia Geral
Francisco Macedo Toco – Presidente
José Carlos Gonçalves Monteiro – Secretário
Joaquim da Cruz carita Corga – Secretário
Direcção
José Manuel Alves Ferreira – Presidente
António Temudo Santos Pina – Vice Presidente
Eduardo da Graça Serralha Caldeira – Tesoureiro
João Maria de Matos Manso – Secretário
José Maria Salgueiro Moura – Vogal
António Maria S. Maurício – Vogal
Joaquim Fernando Temudo Granchinho Galhardo – Vogal
Conselho Fiscal
Mário Carlos de Oliveira Mendes – Presidente
Carlos José Serralha Temudo Ribeirinho – Relator
João Maria Rovisco Ventura - Secretário