28.12.14

Ricardo Mateus vence S. Silvestre de Avis

Ricardo Mateus, do Sporting, em masculinos, e Raquel Trabuco, do Clube Elvense de Natação, em femininos, venceram hoje a 32.ª edição da corrida de São Silvestre de Avis, no distrito de Portalegre.
Mateus completou o percurso de 6.600 metros em 19.21 minutos, batendo Bruno Paixão, do Benaventense, que terminou em segundo lugar, com 19.34 minutos, seguido de Miguel Marques, do Benfica, com 19.46.
Raquel Trabuco foi a primeira classificada na prova feminina, completando os 3.300 metros em 11.01 minutos.
Raquel Cabaço, do Grupo Desportivo Diana, de Évora, foi segunda, com 11.34 minutos, e a individual Verónica Scutaru garantiu o terceiro posto, com 11.39.
Esta prova foi organizada pela Associação Desportiva e Recreativa ‘Amigos do Atletismo de Avis’ e Câmara Municipal de Avis, com o apoio técnico da Associação de Atletismo do Distrito de Portalegre (AADP).

27.12.14

AMIEIRA DO TEJO: Passagem de Ano na Casa do Balcão

Se ainda não se decidiu sobre o local onde vai fazer a festa da Passagem de Ano 2014/2015, o Bar da Casa do Balcão em Amieira do Tejo pode ser uma boa escolha. Menu simples e acessível, sem grandes sofisticações, animação QB, dão a entender que em termos de custos, os preços serão módicos.
Tem é que se inscrever até ao dia 29 de Dezembro. Os organizadores querem saber com o que contam para, a tempo e horas, fazerem os preparativos da festa, com o devido preceito e a contento dos convivas.

25.12.14

OPINIÃO: Contributo para uma poética em Fernando Carita…profundo encontro e amor com Deus

Poema 6
O que é a experiência
De longínquos ramos de sol
Sem abeirar-me do êxtase não sei a extensão de um cabo de telefone
Na adormecida noite

Tudo é paz e saudade
Para que possam adormecer os nossos olhos

Numa árvore arrancada ao terreno por uma rajada
De aragem estrondosa neste Natal

Lá fora o vento pia e já nasce uma criança
És o recém -nascido para a tua mãe
Desdobrada em amor

São assim as mães que perdem um filho
Mães da ternura com que acalentam o coração de todos
Mães nascidas renascidas ouvidas por todos nós
E também pelos que já pairam noutra esfera

Mães que só falam de Amor com as mãos erguidas
Para o sacrário que se dilata pela terra inteira

Mãe tua mãe nossa
a quem quero dar um abraço ainda assim
E chamar-lhe “minha filha” 
(in Jornal de Nisa)
Talvez na sua humildade não se considerasse um escritor, ou um poeta, mas como os grandes esta mistura de mística e poesia roça sempre o Absoluto!
“São  assim as mães que perdem um filho….mães de ternura que acalentam o coração de todos…”
Mas os seus versos ultrapassam a lógica e a razão e tornam-se alma e chave da sua vida, numa mística impressionante que lhe é essencial, quase música.
Se a inspiração pode refletir esta dimensão humana, da ordem da alegria, da festa, há planos em que  vai tão fundo que se entrecruzam realidade humana transformada em divina tal a proximidade com que a  deseja e trata…”és o recém nascido para a tua mãe Desdobrada em amor.”, à semelhança de Maria, a Mãe do Senhor.
O Mistério, derradeiro encontro espiritual com Deus tratado com esta ternura pelo poeta.!
Talvez o segredo do Fernando esteja em dizer tão bem o amor divino com esta expressão humana.

João Castanho

23.12.14

NATAL em NISA: Descrito na "Monografia" de José Francisco Figueiredo

“Chegada a véspera de Natal, logo ao princípio do serão, começava a festa familiar. Preparava-se a massa para as filhós e azevias e, pouco depois, todo o pessoal feminino estava em actividade, ou tratando da doçaria ou vigiando a preparação da consoada.
Às dez horas, tocava a primeira vez para a Missa do Galo; às onze, a segunda, e à meia-noite em ponto, o vigário acercava-se do altar, depois de, à custa de porfiadas diligências, se fazer calar as inúmeras galinhas (filete de tripa de vaca interposto a dois pedacitos de cana) com que a rapaziada serrazinava e importunava toda a gente durante a época e de cujo abuso nem mesmo na igreja se abstinha.
Terminavam as cerimónias cultuais quando o pároco, de capa de asperges, dava o Menino Jesus a beijar. Então a confusão e o alarido não havia admoestações que os dominassem.
E, pouco depois, a população – ao brasido da lareira ou à mesa da consoada – acabava de celebrar em doce intimidade a santa Festa da Família, cujo último eco se traduzia na garrulice e alegria da pequenada, quando no outro dia, ao saltar da cama, ia recolher as prendas que o Menino Jesus lhe deixava nos sapatinhos.
Sem Pai Natal e sem estrangeirice inclimatada de árvores frias e inexpressivas, o Natal em Nisa – com a gracilidade dos cristianíssimos presépios – foi sempre e é ainda uma festa genuinamente portuguesa.”

Figueiredo, José Francisco Monografia de NisaINCM – CMNisa, 1989

22.12.14

Faleceu Manuel Milhinhos, dirigente da USNA/ CGTP-IN

A Direcção da União dos Sindicatos do Norte Alentejano -USNA/CGTP-in - cumpre o doloroso dever de vos informar do falecimento do camarada Manuel Milhinhos, hoje, no Lar Alcântara Botelho, onde estava.
Morreu hoje o Manuel Milhinhos. Tinha sido Presidente do Sindicato dos Corticeiros do Distrito de Portalegre e da Comissão Executiva da União dos Sindicatos do Norte Alentejano durante vários mandatos, até a doença o impedir de continuar.
O corpo está em câmara ardente na Igreja de S. Tiago em Portalegre.
O seu funeral realiza-se amanhã, 23 de dezembro, às 10h30.

Até sempre!
Pl' a CECO da USNA/cgtp

NISA: Dezembro de 2000- Grande animação desportiva

 GDRC de Tolosa - Campeão distrital de 2ª Divisão - 1999/2000
 Em Dezembro de 2000 o concelho de Nisa tinha três equipas a competir no campeonato distrital de seniores da AFP: Nisa e Benfica, GDR Alpalhoense e GDRC de Tolosa. A estas juntava-se a equipa de seniores de futsal do Nisa e Benfica, a disputar o campeonato nacional da 3ª divisão – série B, após ter disputado e vencido o respectivo campeonato distrital.
No campeonato distrital de futebol, ao Nisa e Benfica e Alpalhoense, clubes habituais nestas “andanças” juntava-se o nóvel Grupo Desportivo Recreativo e Cultural de Tolosa que sucedera ao Grupo Desportivo da Sociedade Filarmónica de Tolosa.
O GDRC de Tolosa ascendeu à 1ª divisão distrital após vencer o campeonato distrital da 2ª divisão na época 1999/2000.


Havia, na altura, diversos clubes a disputar os campeonatos distritais, muitos mais do que actualmente, situação que obrigou a AFP a organizar duas provas distintas, 1ª e 2ª divisão distritais, o que era também um factor de nivelamento das provas de seniores.
Com o decorrer dos anos clubes como o Alegrete (regressou mais tarde), Póvoa e Meadas, Foros do Arrão, Elvenses, Avisenses, Tramaga,Arenense, Castelo de Vide, o próprio Campomaiorense, Portalegrense, Estrela (regressou esta época através de patrocinadores estrangeiros) deixaram de competir a nível de futebol sénior, agrupando-se todas as equipas numa só divisão e campeonato, ainda assim bastante exíguo e pouco exigente.
Alguns desses clubes optaram pelos escalões de formação ou, a nível de seniores, voltaram a competir nos distritais de futsal, modalidade menos dispendiosa quer em termos de custos quer, sobretudo, no recrutamento de atletas.
Dos três clubes do concelho, actualmente, o Nisa e Benfica participa nas provas da AFP em três escalões de formação (benjamins, infantis e iniciados); o Alpalhoense tem apenas em actividade e esporádica o Núcleo de Veteranos e do GDRC de Tolosa não mais tivemos notícias. Em Tolosa, o gosto pelo futebol foi “reacendido” nos escalões de formação pela APTOS – Associação de Pais de Tolosa, enquanto em Nisa e dinamizada pela Inijovem tem havido, com sucesso, participações nos campeonatos regionais de andebol. Isto para além do ténis de mesa e da pescas desportiva, modalidades onde a associação tem alcançado apreciáveis êxitos.
 Os tempos que correm são de "vacas magras". Os jovens e menos jovens olham com esperança, para outras latitudes e horizontes. Poucos são os que ficam e resistem. Há cada vez mais dificuldade em recrutar crianças e jovens para a prática do desporto.
A Câmara anunciou, recentemente, a intenção de proceder à beneficiação do campo de jogos D. Maria Gabriela Vieira e a implantação de um piso sintético, a exemplo do que dispõe recintos desportivos em todo o distrito.
A melhoria de equipamentos pode fazer surgir, esperamos, o gosto pelo futebol e a médio prazo a constituição de equipas de seniores que sejam a natural sequência de um processo de formação no qual os clubes têm investido sem dele tirarem o indispensável aproveitamento.

21.12.14

NISA: Dezembro de 2000- Um mês cheio de animação

 Há 14 anos, o concelho de Nisa viveu um mês de Dezembro repleto de animação, com inúmeras iniciativas de carácter cultural, desportivo e recreativo, a que não faltaram, sequer, as diversas festas natalícias, dinamizadas um pouco por todas as freguesias e que puderam alegrar crianças e adultos, os idosos de um modo particular, transmitindo um pouco da magia desta época e fazendo esquecer as agruras dos restantes dias do ano.

Os calendários de iniciativas que, aqui, recordamos, passados 14 anos, prestam-se, também para uma leitura e análise, uma visão, se quisermos, sobre o concelho, o dinamismo de colectividades e instituições, os espaços de cultura, educação e da própria autonomia política que, ao longo destes anos fomos perdendo.
Podendo não dizer muito, os quadros remetem-nos ainda, em termos comparativos, para analisarmos a actividade desportiva, cultural e institucional, em relação à actualidade, com o foco, por exemplo, na redução drástica do número de espectáculos cinematográficos no Cine Teatro, números a que não serão alheios, certamente, factores como a diminuição da população, o aumento do custo de vida e ausência de hábitos culturais regulares. Mas, este último, é um ciclo “vicioso”: as pessoas não vão ao cinema porque “não há” ou porque, havendo, a programação não é (será) atractiva.
Pena é termos uma infraestrutura, uma sala de espectáculos deste nível e não ser devidamente utilizada.

Com regularidade e rigor.

20.12.14

CANTINHO DO EMIGRANTE: O Natal

O mês de Dezembro com o frio e a neve a bater-nos à porta, com o dia 25 a anunciar-nos o nascimento do Menino Jesus e a encher os lares de paz, amor e alegria, festejando-se em todo o mundo há vários séculos, como sendo o símbolo da união da família.
A árvore de Natal com as grinaldas e coberta de brinquedos é a alegria das crianças, dando luz e cor a esta noite fria de Inverno.
Esta noite não se trata apenas de um dia de festa, só por se comer uma refeição mais requintada ou estrear um fato novo no outro dia. Esta data deve chocar o coração das pessoas boas para poderem mostrar a sua solidariedade com os mais necessitados, ajudando os hospitais e as instituições de beneficiência, para que os doentes, as crianças abandonadas e os sem abrigo, possam passar este dia com dignidade. Sim, porque a solidariedade existe, pois “quem dá aos pobres empresta a Deus”.
E a melhor prenda de Natal seria o nosso Governo pudesse combater a pobreza, o desemprego, a droga e a exclusão e que pudesse também haver paz no mundo.
Veio-me à memória o Natal dos soldados na guerra, por vezes conflitos quase intermináveis, como foram aqueles por que passei em Angola, longe dos meus afectos, oprimidos pela polícia política e a censura, sem que nós pudéssemos exaltar os nossos pensamentos nacionais, as nossas ideias de paz e liberdade.
Agora e como não podia deixar de ser, não queria terminar sem desejar a todos os nisenses, em nome de toda a comunidade emigrante de França, os votos de um Bom Natal e um Próspero Ano Novo, aproveitando também para homenagear todos aqueles que têm espalhado a Portugalidade nos cinco cantos do Mundo.
António Conicha – in “Jornal de Nisa” – 22/12/ 2004

NISA: Iniciativa solidária da Inijovem - Correr em Nisa


19.12.14

OPINIÃO: A morte de Vítor Crespo

 Morrem os bravos, ficam os bárbaros.
Um a um, os heróis de Abril vão perecendo e Portugal fica mais pobre, carecido de referências, entregue à comissão liquidatária que escondeu a agenda ideológica durante a campanha eleitoral.
Vão-se os bravos e ficam a uivar os lobos nesta melancólica quadra em que os próximos voos da TAP são de aves migratórias que não regressam mais, obrigadas a levantar voo, expulsas do seu habitat.
Como o crocodilo, ficam a voar baixinho os membros da comissão liquidatária do país que nunca sentiram seu. Falam grosso, como se as polícias estivessem ao seu serviço, o poder fosse um direito e a governação uma viagem ao passado.
Vítor Crespo foi um dos melhores. Vai a sepultar enquanto ficam os que nos enterram e preparam campanhas sujas para se perpetuarem.
Em Abril, Vítor Crespo estava na Pontinha, depois esteve na transição da independência de Moçambique e continuou a servir Portugal sem se servir da Pátria que amou.
A mágoa pela perda de um herói só tem paralelo na que permanece pelos cobardes que ficam.
Há luto em Portugal e Moçambique. Em Belém e S. Bento a vida continua indiferente à perda que os democratas sentem.
Carlos Esperança in http://ponteeuropa.blogspot.pt 18/11/2014
Associação 25 de Abril manifesta profundo pesar


O antigo oficial da Marinha Vítor Crespo, que participou no 25 de Abril de 1974, morreu hoje aos 82 anos, anunciou a Associação 25 de Abril.  "É com profundo pesar que vos comunico o falecimento do militar de Abril, ocorrido hoje, almirante Vítor Manuel Trigueiros Crespo.
Nascido em Porto de Mós, em 21 de março de 1932, Vítor Crespo foi um militar de Abril de todas as horas, um dos principais dirigentes da Marinha no Movimento das Forças Armadas, integrando a equipa do Posto de Comando da Pontinha, nas operações militares do 25 de Abril", pode ler-se no comunicado, assinado pelo presidente da associação, Vasco Lourenço.
A Associação 25 de Abril lembra ainda que Vítor Crespo foi membro do "primeiro Conselho de Estado, após o 25 de Abril" e assumiu o cargo de Alto-Comissário de Moçambique até à independência deste território. "Regressado a Portugal, mantém-se no Conselho da Revolução (...) sendo o único dos membros da Armada a integrar os primeiros subscritores do Documento dos Nove", lembram.
Crespo integrou depois como ministro da Cooperação o VI Governo Provisório (setembro de 1975 a julho de 1976), chefiado por Pinheiro de Azevedo. "Após a extinção do conselho da revolução, volta à Armada, onde (...) assume o cargo de Director do Serviço de Justiça (...) até à sua passagem à situação de Reserva", pode ler-se no comunicado da associação, destacando o facto de Vítor Crespo ter "sócio fundador nº 2" da organização.
"Com o seu falecimento, Portugal perde um dos seus melhores cidadãos, a Associação 25 de Abril fica bastante mais pobre e, pessoalmente, vejo partir um dos meus melhores amigos", lamentou Vasco Lourenço.
O velório de Vítor Crespo realiza-se na Basílica da Estrela, quinta-feira, a partir das 17h00. Na sexta-feira, realiza-se uma cerimónia de homenagem às 12h, que antecede o funeral, no cemitério do Alto de S. João.

17.12.14

NISA: Concerto de Boas Festas da Sociedade Musical Nisense


Natal é quando um homem quiser


NATAL É QUANDO UM HOMEM QUISER
Tu que dormes a noite na calçada de relento
Numa cama de chuva com lençóis feitos de vento
Tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento
És meu irmão amigo
És meu irmão
O Natal é quando um Homem quiser!
E tu que dormes só no pesadelo do ciúme
Numa cama de raiva com lençóis feitros de lume
E sofres o Natal da solidão sem um queixume
És meu irmão amigo
És meu irmão
Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher
Tu que inventas ternura e brinquedos para dar
Tu que inventas bonecas e combóios de luar
E mentes ao teu filho por não os poderes comprar
És meu irmão amigo
És meu irmão
E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei
Fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei
Pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei
És meu irmão amigo
És meu irmão
Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher
ARY DOS SANTOS

16.12.14

"Nisa, História e Tradição" - Novo livro de Carlos Cebola é apresentado no sábado


Vai ter lugar em Nisa o lançamento e apresentação do livro "Nisa, História e Tradição" do autor Carlos Dinis Tomás Cebola, numa edição da União de Freguesias de Espírito Santo, Nª Srª da Graça e São Simão - Nisa.
O evento terá lugar no Salão Nobre da Santa Casa da Misericórdia de Nisa, no próximo Sábado, dia 20 de Dezembro, pelas 15 horas.

ALPALHÃO: VII Presépio Vivo no dia 25 de Dezembro


14.12.14

OPINÃO: As falácias de alguns políticos (sugilação para uma política de ética)

Outro dia, numa das rádios locais, um senhor da política julgou analisar ponto por ponto a análise de um comentador jovem de outra sede ou matriz partidária.
No final o “ criterioso “ político julgou esgotado o tema em voga das subvenções vitalícias com o pressuposto de que o ratio da lei se mantinha, proferindo a sua decisão inabalável.
No pressuposto de que políticos há, que, desde a juventude, que nunca tendo conhecido profissão ou atividade senão a política, caiam no âmbito da lei .
Ora nada de mais errado sobretudo numa época  em que  o seguro obrigatório segue rumos novos- cumpre aos próprios  interessados  recorrerem ao seguro privado, e têm condições financeiras para o fazer, acautelando o futuro.
E, mesmo os senhores deputados poderão sempre acautelar o futuro recorrendo aos seguros privados, (facultativos) bem como os demais lugares da atividade política, remunerados quase todos.
De modo que a lei é naturalmente inválida, e não tem qualquer razão de existir, sendo inútil.
Por mais embrulhadas que sejam as palavras nem sempre é razoável chamar à colação éticas políticas desadequadas, desde logo de racionalidade lógica sem qualquer sustento.
Uma coisa é termos o direito de escolher o o caminho a seguir na vida, outra é a exclusão de privilégios, mormente quando não têm qualquer fundamento.
Esta bem diferente é abordada em jeito de... falácias e peca por parcialidade.

João Castanho

9.12.14

OPINÃO: Aos meninos da minha terra, porque é Natal!... Ser (não Ter, nada ter ) como Jesus….

Viver livre das coisas, de todas  as coisas...necessariamente precárias. Não viver prisioneiro de nada nem da própria mente. Desejos sinceros para os meninos da minha terra... E viva Jesus... o menino Deus feito homem, sempre pobres em espírito...( no sentido religioso do termo), nada de coisas inúteis apropriar como coisas  próprias, libertos de qualquer sentimento de coisas que gostariam de ter...onde quer que estejam não sejam prisioneiros de nada, não dependerem de nada, não ser prisioneiro de nada nem de ninguém, como Jesus, Jesus que ninguém foi capaz - com inultrapassável e inigualável espírito de síntese - foi capaz de erguer um tal código com as doze normas  com relevo para a abnegação e o sacrifício (os doze mandamentos) de tal código lhes sirva de paradigma  axiológico: Descobrir esse doce Jesus, arquétipo, mais  serenos, que como Paulo de Tarso, grego de nascimento mas culturalmente romano (culturalmente mergulhado nas declinações do latim e no  latim erudito e  na filosofia de Aristóteles) soube encontrá-lo para nunca mais o largar. A lógica era outra  e Paulo culto e erudito  soube distinguir: Jesus mudara a cultura de todos os valores. Jamais a vingança, antes o perdão. Os heróis de Jesus eram outros: a justiça, o contrário da arbitrariedade de Herodes e mesmo Octaviano Augusto  já sofria a influência  do mestre da vida, não agindo à romana...
 “Que queres que eu faça...senhor.?”.Culto e generoso, Paulo abraça os princípios revolucionários dum certo Galileu... capaz de revolucionar a história da Humanidade.
Lembro neste Natal todos os meninos da minha terra, os recém nascidos e os demais...ainda pequenos.
As preocupações dos pais  perante o quadro  económico e social  horrível não pode desviá-los do ensino  e da responsabilidade conexa de transmitir  aspectos educacionais fundamentais e conexos  àqueles,  em que se alicerçará a sua verdadeira felicidade.
Normalmente pensa-se no TER, um curso, uma casa, casar com uma mulher bonita... TER, sempre TER!, quando  a verdadeira  felicidade parece assentar em parâmetros mais de SER, saber o que é supérfluo e não o necessário.
A vida real demonstra que a  muitas pessoas com dinheiro são infelizes.
O segredo é, pois, outro.
Donde ser imprescindível apetrechar, melhorar nos nossos pequeninos estes aspectos emocionais. Será essencial dotá-los desses conhecimentos e capacidades para serem criaturas aptas a compreender a vida e a ultrapassar pequenos problema que a vida lhes irá trazer.
Melhor Paradigma que  Aquele  cujo Nascimento  vamos proximamente celebrar?
Viva JESUS ! Que  mesmo selvaticamente assassinado e arbitrariamente julgado ousou perdoar, institucionalizando uma cultura nova, uma contra cultura de valores morais assente  no Amor, no perdão...no acolhimento fraterno dos que sofrem a qualquer título.
No ser...nunca no ter.
Também como a Senhora da Graça. Vazia de si...e cheia de toda a graça, caridade, bondade para nós nisenses.
BOM NATAL
João Castanho

7.12.14

NISA: Câmara vai requalificar o Mercado Municipal

O Mercado Municipal de Nisa e áreas envolventes irá ser objeto de intervenção da Câmara Municipal, tendo como data prevista para o início das obras o dia 5 de janeiro de 2015.
A obra foi consignada a 28 de novembro de 2014 e tem como adjudicatário a empresa “Joaquim Fernandes Marques & Filho”, pelo valor de 469 mil euros, prevendo-se que o prazo de execução da mesma seja de 480 dias.
A Requalificação do Mercado Municipal de Nisa e áreas envolventes assenta numa intervenção que visa sensibilizar os diversos agentes e atores locais para a revitalização de um espaço que se quer distinto, e não ser só considerado como um local que assegure as condições de garantir a qualidade do abastecimento da população local, ao nível de bens essenciais, pelo que a Presidente da Câmara Municipal de Nisa deslocou-se, no passado dia 4 de dezembro, ao Mercado Municipal a fim de prestar as devidas informações e explicações sobre a tipologia de trabalhos a realizar bem como o desenrolar da obra para que a sua execução minimize os prejuízos a comerciantes e população.
A requalificação e modernização deste espaço comercial é um anseio de toda a população e ao assumir esta obra com carácter de extrema importância a Câmara Municipal de Nisa pretende que, após a sua concretização, esta cumpra a sua função de forma inovadora ponderando a tradição comercial, os usos e os costumes enraizados, o valor sociocultural e os hábitos de consumo da população e valor patrimonial do imóvel.
A intervenção consistirá na cobertura do pátio interior, a substituição do pavimento existente, a disposição dos expositores, a remodelação das lojas, execução de novas instalações sanitárias e substituição da cobertura existente.

O projeto “Requalificação do Mercado Municipal e Áreas Envolventes”, visa requalificar, dinamizar e reutilizar infra-estruturas e equipamentos já existentes, dinamizando e criando soluções inovadoras de resposta às procuras e aos problemas urbanos gerados em torno dos mercados municipais, dotando-os de condições necessárias ao seu pleno funcionamento para além de permitir o respectivo uso versátil em termos do aproveitamento para realização de eventos gastronómicos temáticos, privilegiando os produtos endógenos, eventos culturais e outros harmonizados com o espaço envolvente e dentro de uma perspetiva de melhoria da qualidade de vida da população do concelho.

3.12.14

OS VERDES querem eliminação de barreiras arquitetónicas e garantia de mobilidade e acessibilidade a todos

Hoje, data em que se assinala o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, “Os Verdes” anunciam a entrega de um Projeto de Resolução que recomenda ao Governo a eliminação das barreiras arquitetónicas e que visa garantir o direito de todos os cidadãos à mobilidade e à acessibilidade, uma iniciativa legislativa que se insere num objetivo contínuo de ação política do PEV: promover a igualdade.
Com esta iniciativa, o “Os Verdes” pretendem contribuir para a eliminação da existência de barreiras arquitetónicas, trabalhando para a construção de uma sociedade que combata a exclusão e a discriminação e que promova a igualdade e os direitos de todos os seus cidadãos. Para isso, é fundamental que, nas cidades, se altere a lógica das prioridades, dando mais relevância à mobilidade suave, designadamente à pedestre, garantindo o pleno exercício de direitos de todos os cidadãos.
O PEV considera urgente resolver situações incompreensíveis e inaceitáveis de, por exemplo, edifícios onde são prestados serviços públicos sem acessibilidades a todos, nomeadamente a pessoas com maior dificuldade de mobilidade, que geram efetiva discriminação da sociedade. É tempo de lançar um novo impulso para normas e planeamentos emergentes que não deem por esquecido ou acabado o trabalho de promoção da igualdade na mobilidade e na acessibilidade.
O Projeto de Resolução de “Os Verdes” será discutido na Assembleia da República na próxima sexta-feira, dia 5 de Dezembro, no período da manhã, a partir das 10.00h.

1.12.14

NISA: Sessão ordinária da Câmara em Pé da Serra


HISTÓRIA: 1º de Dezembro - Restauração da Independência (1640)

A Restauração da Independência é a designação dada ao golpe de estado revolucionário ocorrido a 1 de dezembro de 1640, chefiada por um grupo designado de Os Quarenta Conjurados e que se alastrou por todo o Reino, pela revolta dos portugueses contra a tentativa da anulação da independência do Reino de Portugal pela governação da Dinastia filipina castelhana, e que vem a culminar com a instauração da 4.ª Dinastia Portuguesa - a casa de Bragança - com a aclamação de D. João IV.
 Esse dia, designado como Primeiro de Dezembro ou Dia da Restauração, é comemorado anualmente em Portugal com muita pompa e circunstância desde o tempo da monarquia constitucional. Uma das primeiras decisões da República Portuguesa, em 1910, foi passá-lo a feriado nacional como medida popular e patriótica. No entanto, essa decisão foi revogada pelo XIX Governo Constitucional, de Passos Coelho, passando o feriado a comemorar-se em dia não útil a partir de 2012. (1)
A grande preparação para a revolta
Por volta de 1640, a ideia de recuperar a independência tornou-se mais forte e a ela começaram a aderir todos os grupos sociais.
Os burgueses portugueses estavam desiludidos e empobrecidos com ataques ao seu território e aos navios que transportavam os produtos que vinham das várias regiões do reino de Portugal continental, insular e ultramarino. A concorrência dos Holandeses, Ingleses e Franceses diminuía-lhes o negócio e os lucros.
 Os nobres viam os seus cargos ocupados pelos Espanhóis, tinham perdido privilégios, eram obrigados a alistar-se no exército castelhano e a suportar todas as despesas. Também eles empobreciam e era quase sempre desvalorizada a sua qualidade ou capacidade. A corte estava em Madrid e mesmo a principal gestão da governação do reino de Portugal, que era obrigatoriamente exigida de ser realizada in loco, era entregue a nobres castelhanos e não portugueses. Estes últimos viram-se afastados da vida "palaciana" e acabaram por se retirar para a província, onde viviam nas suas casas senhoriais e solares, para poderem sobreviver com alguma dignidade imposta pela sua classe social.
Portugal, na prática, era como se fosse uma província espanhola, governada de longe. Os que ali viviam eram obrigados a pagar impostos que ajudavam a custear as despesas do Império Espanhol que também já estava em declínio.
Foi então que um grupo de nobres - cerca de 40 conjurados- se começou a reunir secretamente, procurando analisar a melhor forma de organizar uma revolta contra Filipe IV de Espanha (III de Portugal).
A revolta do 1º de Dezembro de 1640
Começava a organizar-se uma conspiração para derrubar os representantes do rei em Portugal. Acreditavam que poderiam ter o apoio do povo e também do clero.
Apenas um nobre tinha todas as condições para ser reconhecido e aceite como candidato legítimo ao trono de Portugal. Era ele D. João, Duque de Bragança, neto de D. Catarina de Bragança, candidata ao trono em 1580.
Em Espanha, o rei Filipe IV também enfrentava dificuldades: continuava em guerra com outros países; o descontentamento da população espanhola aumentava; rebentavam revoltas em várias regiões - a mais violenta, a revolta da Catalunha (1640), criou a oportunidade que os portugueses esperavam. O rei de Espanha, preocupado com a força desta, desviou para lá muitas das tropas.
Faltava escolher o dia certo. Aproximava-se o Natal do ano 1640 e muita gente partiu para Espanha. Em Lisboa, ficaram a Duquesa de Mântua, espanhola e Vice-rei de Portugal (desde 1634), e o português Miguel de Vasconcelos, seu Secretário de Estado.
Os nobres revoltosos convenceram D. João, o Duque de Bragança, que vivia no seu palácio de Vila Viçosa, a aderir à conspiração.
No dia 1 de dezembro desse ano invadiram de surpresa o Palácio Real (Paço da Ribeira), que estava no Terreiro do Paço, prenderam a Duquesa, obrigando-a a dar ordens às suas tropas para se renderem - e mataram Miguel de Vasconcelos.
in wikipédia
(1) - Os feriados nacionais de 5 de Outubro, 1º de Dezembro (civis), Corpo de Deus e Todos os Santos (religiosos) foram retirados pelo governo PSD/CDS de Passos Coelho em 2012, invocando esta medida como uma das "imposições" da troika.