29.5.15

Poema (quase) inédito de José Gomes Correia

AGUARELA
No livro da natureza
Quis Deus que as coisas mais belas,
Porque grandes... fossem elas
Um hino de singeleza!

Tudo tão simples... tão breve!
Diz-se num sopro, num grito:
Terra! Mar! Céus! Infinito!
Flor de sangue ou flor de neve!

Flor vermelha ou de outra cor
Mistério doce e profundo
Jóias de eterno escultor
Vós sois a graça do mundo!

Que a terra seria toda
Mais que despida quimera,
Não fosse o fato de boda,
Que lhe traz a Primavera!

Até o meu Alentejo,
Mar calmo de espigas loiras,
Se casa bem, ao que vejo,
Com o rubro das papoilas!

Na vossa simplicidade,
Flores do campo, em desatino,
Sois mil versos de humildade,
De sabor quase divino!...

Cingida aos pés do Senhor
Na tua muda expressão,
És um poema de amor,
Que nos fala ao coração!

E se a tua formosura,
Branca flor, a campa invade,
Mais do que amor... és ternura!
Mais que ternura... és saudade!

Eu sei lá o que se sente
Na tua presença, enfim!
Cabe em ti Deus, certamente,
Como tu cabes em mim!
José Gomes Correia
"Aguarela" é um poema quase inédito de José Gomes Correia. Foi publicado no livro "Flores" - Inéditos sobre a flor dos nossos poetas contemporâneos - numa edição das Conferências de S. Vicente de Paulo de Portalegre e integrado - cito - "no seu movimento de Cultura, Recreio e Caridade, representa a contribuição de alguns do nossos Poetas contemporâneos - Consagrados e Novos - para uma obra de protecção às crianças órfãs - as florinhas abandonadas nos canteiros da Vida. "
Não se conhece a data de edição do citado livro, apenas que do poema do nisense José Gomes Correia foi feita uma pequeníssima brochura, de onde retirámos o texto que damos a conhecer, gostosamente, aos visitantes do "Portal de Nisa".
Por alguma razão se diz que "Maio é o mês das Flores"!

28.5.15

Alpalhão assinala o Dia Mundial da Criança


ALPALHÃO: GNR resgata ave de rapina (bufo-real) no Monte da Raposeira


No dia 23 de maio de 2015, a proprietária do Monte da Raposeira, em Alpalhão – Nisa, deparou-se com uma ave de rapina, bufo-real, preso numa vedação de arame farpado, tendo por esse motivo contatado o Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da Guarda Nacional Republica de Nisa. Os seus militares deslocaram-se ao local e libertaram a referida ave, com os cuidados e utensílios necessários para não provocar dor, nem mais ferimentos. A referida ave foi, após a sua libertação, devidamente acondicionada e transportada para o Destacamento Territorial da GNR de Nisa, onde foi recolhida por um funcionário do Instituo de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) para ser entregue no centro de reabilitação de animais selvagens (CERAS) em Castelo Branco, para serem prestados os devidos cuidados e posterior libertação. 

27.5.15

MEMÓRIA: Há 70 anos era inaugurado o busto ao Dr. Francisco Miguéns

Foi há 70 anos, a 27 de Maio de 1945. Em Portugal e na Europa raiava um sol brilhante e promissor, o céu tingia-se de um azul de esperança, prenunciando o fim da 2ª Guerra Mundial. 
Em Nisa, no Jardim Municipal, era inaugurado um busto de homenagem e reconhecimento ao Dr. Francisco Miguéns, pelo trabalho desenvolvido enquanto médico municipal.
O busto foi erguido após subscrição pública sob a iniciativa de alguns homens bons de Nisa, entre estes, o professor José Francisco Figueiredo, que a propósito editou uma pequena brochura intitulada "O Monumento" na qual faz a evocação do ilustre médico nisense e recorda os passos dados para a concretização da iniciativa.
Não por acaso e fruto de idênticas circunstâncias - o reconhecimento pelas qualidades profissionais e humanas, e dedicação à causa pública - trinta e seis anos mais tarde, em Agosto de 1981, outro médico, o Dr. António Granja, foi alvo de impressionante manifestação de júbilo e agradecimento por parte da população do concelho, na presença do Presidente da República, Ramalho Eanes, que inaugurou o busto implantado no coração da Porta da Vila, largo que passou a ostentar o nome do ilustre clínico.  
Uma vida ao serviço da comunidade
O doutor Francisco da Graça Miguéns, médico notável e bondoso, nasceu em Nisa, a 2 de Abril de 1854, filho de Brás Miguéns Beato e de Maria da Cruz. Exerceu durante 34 anos com grande amor, sentido profissional e exemplar dedicação à sua terra e às populações do concelho, o cargo de médico municipal.
Frequentou o Liceu de Santarém onde se revelou como um aluno brilhante. Formou-se em Medicina e Filosofia na Universidade de Coimbra, tendo conquistado diversos prémios e distinções. Após a obtenção do seu diploma universitário, foi convidado pelo Corpo Docente da Universidade para prosseguir como professor de Medicina naquele prestigiado estabelecimento de ensino, convite que declinou, tendo preferido voltar à sua terra, sendo nomeado médico municipal a 11 de Agosto de 1880, tomando posse do cargo nesse mesmo dia.
Desde Agosto de 1880 e durante 34 anos, o doutor Francisco da Graça Miguéns, trabalhou com desvelo, bondade e abnegação, mostrando sempre a mesma disponibilidade para tratar dos seus conterrâneos e acudindo a todas as situações para que fosse solicitado, tanto de dia como de noite.
Tendo em conta os serviços relevantes prestados ao concelho, a Câmara Municipal decidiu, em 24 de Julho de 1919, atribuir o nome do ilustre médico e benemérito à antiga Rua Direita e colocar o seu retrato no salão nobre dos Paços do Concelho, de onde foi retirado por expressa solicitação do próprio clínico.
Vítima de doença, faleceu a 10 de Outubro de 1933.
Dr. Francisco da Graça Miguéns
Viveu a sua vida socegada,
Entregue ao bem e ao culto da sciência,
E quando a morte veiu, - a consciência
Tinha a pureza e a luz de uma alvorada.

Sua alma foi, na terra, a enamorada
De tudo o que há de belo na existência,
Tudo o que, pela forma ou pela essência,
Do Ideal atinge a r´gião imaculada.

E sempre em torno dele, suavemente,
Um murmúrio de prece esvoaçou:
- Era o coro de bênçãos, puro e ardente,

De tantas criancinhas que afagou,
De tanto pobrezinho e tanto doente
Que o seu coração de oiro consolou.
12/10/1933Dias Loução

OPINIÃO: Maio maduro Maio

Sei de um país onde há vinte anos se comemora de Maio o dia primeiro.
Sei de um país onde há 30 anos se lutava pela conquista da jornada de trabalho de 8 horas.
Sei de um país que teve “praças de jorna”, mercados de mão de obra; de gente que lutou pelo direito ao trabalho e ao pão. Gente agredida, espezinhada, presa, sufocada...
Sei de um país que teve Catarina, mas também Caravela e Casquinha, Dias Coelho, Adriano, Zeca Afonso, cantores, poetas, operários de enxadas e das minas, gente vivendo e sonhando com essa doce palavra, Liberdade.
Sei de um país, de gente que descobriu mundos e fundos, desbravou caminhos e oceanos, construiu um império de quimeras.
Sei de outros países de longas planícies e desertos, de terra vermelha, em brasa, povoada de rios e tabancas, onde viviam pessoas, meus irmãos de pele mais escura, sentindo as grilhetas da opressão e tirania.
Sei de outros povos meus irmãos e de irmãos que não vejo há muito: Mondlane, Neto, Samora, Amílcar, Xanana, irmãos que me ensinaram balanta, quimbundo, crioulo, maconde e a rimar unidade com liberdade, consciência com independência.
Sei de outras músicas, do “cobiana djazz”, do merengue e da coladeira, da morna e da marrabenta, ritmos de paz e de guerra, de sofrimento e revolta, de dor e esperança.
Sei de um país que em Maio prolonga Abril e onde no mês da flores e das “maias”, das searas e das papoilas, nasce um cântico de liberdade que percorre o Gêba e o Zambeze, o Zaire e o Rovuma, levando até Díli a brisa da Libertação.
Mário Mendes - Maio de 1984

SANTANA (Nisa): II Festival Sabores do Rio

A Freguesia de Santana vai realizar a II edição do Festival Sabores do Rio para oferecer visibilidade turística do Concelho, mostrar a excelência gastronómica do Concelho de Nisa, mostrar a gastronomia da Freguesia de Santana e sua ligação ao Rio Tejo, promover os pratos de peixe do rio, incentivar a qualidade das vertentes gastronómicas assim como proporcionar aos visitantes bons momentos de convívio e lazer.

26.5.15

NISA: Evocação do centenário do poeta popular Ti Zé do Santo


AMIEIRA DO TEJO: Novos estatutos e aquisição de terreno em discussão na Assembleia Geral da Misericórdia


NISA: Colóquio sobre doenças cardiovasculares na Biblioteca Municipal

O Centro de Saúde de Nisa promove um colóquio subordinado ao tema "A pessoa na abordagem à doença cardiovascular" inserido no programa de actividades do "Mês do Coração". O colóquio realiza-se na próxima sexta-feira, dia 29 de Maio, com início pelas 10 horas no auditório da Biblioteca Municipal e terá como principais oradores o dr. Fernando Pádua e as drªs Margarida Saudade e Silva, e Isabel Lírio.
A entrada é livre! Aproveite para saber como cuidar da saúde do seu coração.

24.5.15

Poesia Social do Alentejo (I)

O cavador (1909)
Sol-posto. Enxada ao ombro, para a aldeia,
Volta da cava, taciturno e lento
O velho cavador. No espaço anseia
Uma angústia febril, na ânsia do vento...

Vem morto de fadiga e sofrimento;
Cai na vasta paisagem que o rodeia
Frio e noite; vão dar-lhe paz e alento
A mulher andrajosa e a magra ceia:

Comem ambos agora ao pé do lume...
Toda a sua ventura se resume
Na comunhão dessa hora benfazeja.

A mulher, finda a ceia, num conforto,
“ Louvado seja Deus!”, murmura, e, absorto,
Responde o cavador: “Louvado seja!”
Conde de Monsaraz

(Lira de Outono – Poemas do Alentejo – livro incluído em Musa Alentejana, ed. do centenário do autor, Lisboa, 1954)

23.5.15

NISA: 15 de Maio - Dia de Santo Isidro (1)

O dia 15 de Maio era dedicado em Nisa ao Santo Isidro, padroeiro dos lavradores. A festa popular, organizada  todos os anos, era bastante concorrida e levava centenas de romeiros à Senhora da Graça, local onde decorriam as celebrações. Era uma festa bastante bonita, com o desfile das carroças ornamentadas por mil flores e cores. Em 1959, por ocasião do Santo Isidro, foi organizado um concurso de poesia popular, sendo as quadras publicadas num livrinho, do qual extraímos algumas que aqui deixamos, como lembrança de data tão festiva que, infelizmente, se deixou de celebrar, ao contrário do que acontece na vizinha Espanha, particularmente em Valência de Alcântara, vila onde o Santo Isidro continua a ser festejado dignamente, tendo a festa, inclusive, sido classificada como manifestação de interesse cultural no calendário da Extremadura.



Vamos ao Santo Isidro
Ao longo da fita branca,
Caminhando sem parar,
Homens, mulheres, crianças
Vão à ermida rezar.

Lá se encontra Santo Isidro
Do lavrador Padroeiro,
O qual lhe vai enviar
Rezas, prendas e dinheiro.

Ao longe, aquela terra
Revolta pelo arado,
- Que outrora era nada –
É mar de trigo dourado.

Lindas carroças floridas,
Caminhando ao deus dará...
Lá vão elas, mui bonitas,
Ver o que a sorte lhes dá.

António de Jesus Alfaia Tremoço 

Padroeiro dos Lavradores
Santo Isidro, Santo Isidro,
Patrono dos lavradores,
Defendei nossos celeiros,
Livrai-nos dos roedores.

Ó meu rico Santo Isidro,
Ó meu santo lavrador,
Eu hei-de dar um carneiro
Ao meu santo protector

Ó meu rico Santo Isidro,
Ó meu santo lavrador,
Defendei nossas searas,
Ajudai nosso labor!

A festa do Santo Isidro
Encerra beleza e cor,
É festa muito bonita,
É festa do “Lavrador”.

Uma carroça enramada
A rodar pelo caminho:
Lá dentro queijos de ovelha
E um belo pipo de vinho.
Adelino Paralta Figueiredo Dinis Vieira

20.5.15

POESIA POPULAR: A saúde enferma


A saúde está doente
Em Portalegre há hospital
Mas não devia de haver
Quem vai para lá menos mal
Acaba por lá morrer.
I
Fui lá para ser examinado
E vos digo para já
Quem não morrer “matam-no” lá
Está o caso encerrado
Fica mais um lugar vago
Isto é assim tal e qual
Trocam o bem pelo mal
Acreditem podem crer
E sempre ouvi dizer
Em Portalegre há hospital.
II
O exame que lá fiz
Essa é logo a primeira
Meteram-me numa "betoneira"
E taparam-me o nariz
Só respirei quando ele quis
Ouvi um para o outro a dizer
Este também vai morrer
Porque a morte o persegue
Há hospital em Portalegre
Mas não havia de haver.

III
Responsabilidade não interessa
As opiniões são várias
Tudo são infecções urinárias
Até uma dor de cabeça
Nenhum médico se esqueça
Que não há pensar igual
Mas temos muito hospital
Com outras opiniões
E vai p´ra baixo dos torrões
Quem vai para lá menos mal.
IV
As máquinas estão envelhadas
Mas por mando de alguém
Os exames estão sempre bem
Mesmo com elas desligadas
Ficam as pessoas enganadas
Depois de tanto sofrer
No corredor a gemer
Ficam na ponta da unha
Quem lá não tiver uma cunha
Acaba lá por morrer.

António Elias Estróia (Abril de 2015)

NISA: Comemoração do Dia Mundial da Criança


NISA e GAVIÃO: Festival Alentejo Feel Nature 2015

O Portugal Walking Festival – Alentejo Feel Nature 2015 é uma das boas razões para começar a conhecer este território, pelo que o convidamos a fazer do Alto Alentejo, mais propriamente de Nisa e de Gavião, o seu destino de lazer no primeiro fim de semana de Junho de 2015.
Aceite este convite e ponha-se a andar !
Alentejo Feel Nature, claro.
Programa do Festival
Realiza-se no Alto Alentejo, nos concelhos de Nisa e Gavião, de 5 a 7 de Junho de 2015 mais uma edição do Portugal Walking Festival, a primeira no território do Alentejo. O tema é Alentejo Feel Nature e visa o início da promoção regular de grande amplitude na promoção da Rede de Percursos Pedestres do Alto Alentejo e na divulgação turística deste território através da prática de Passeios Pedestres.
Esta é uma rede de percursos pedestres da iniciativa de vários municipios, coordenada e apoiada pela CIMAA - Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo, com o apoio da Iniciativa PROVERE InMotion e cofinanciamento do InAlentejo-QREN-UE Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional
Sexta Feira 5 Junho 2015
16:30h - Passeio Cultural Urbano em Nisa
Início no Posto de Turismo de Nisa
18:00h – Acolhimento no Posto de Turismo de Nisa
19:00h - Cerimónia de Abertura em Nisa
20:00h - Jantar em Nisa - A anunciar o local
Sábado 6 Junho 2015
Programa Portas de Rodão
09:45h - Encontro em Cemitério do Arneiro - Freguesia de Santana (Nisa)
10:00h - Saída do passeio “Subir às Portas de Rodão”
Baseado no ‘NIS PR4 Trilhos do Conhal’
17:00h - Final previsto do passeio
20:00h - Jantar de Festa em Alpalhão - Hotel Monte Filipe
Programa Rio Tejo
10:45h - Encontro em Castelo de Amieira do Tejo
11:00h - Saída do passeio “O Tejo a Seus Pés”
Baseado no ‘NIS PR1 Trilhos das Jans’

16:00h - Final previsto do passeio
20:00h - Jantar de Festa em Alpalhão - Hotel Monte Filipe
Domingo 7 Junho 2015
09:30h - Concentração na Praia do Alamal
10:00h - Saída em autocarro para Castelo de Belver
10:30h - Brinde ao Alentejo
11:00h - Saída do passeio “Belver e o Espelho do Tejo”
Baseado no ‘GAV PR1 Arribas do Tejo’
16:00h/17:00 - Final previsto do passeio
17:30h - Cerimónia de Encerramento na Praia do Alamal
Descrição das Atividades
Passeio Pedestre "Subir às Portas de Rodão"
Há maravilhas naturais que impressionam pela sua grandiosidade como é o caso das Portas de Rodão. Acidente geológico que marca de forma vincada a paisagem e condiciona o curso do Rio Tejo e toda a história desta região onde, em tempo, terminou a navegabilidade. Foi por aqui que romanos, e muitos depois deles, exploraram o ouro que o rio trazia no seu leite, aqui se controlaram as passagens de exércitos, de caravanas, de comboios e de gentes. Esta foi e sempre será a fronteira natural entre duas regiões ligadas pelo Tejo. Para lá ficam as serranias bravias do Centro, para cá desenham-se os terrenos escarpados do Alto Alentejo. Este é um território que merece ser pisado com calma, levando os silêncios e os olhares de uma terra bravia.
Passeio guiado. Siga sempre as instruções dos guias e monitores.
Percurso: Natural, rural e à beira rio, com passagens por trilhos pouco marcados e uma subida acentuada até ao ponto de vista das Portas de Ródão.
Região: Alentejo.
Local: Nisa.
Temáticas: Natureza, Geologia, Paisagem, História.
Assuntos de interesse: Ribeira de Nisa, centrais eléctricas, termas da Fadagosa de Nisa, Rio Tejo no Alentejo, Arneiro, Santana, Escarpa de falha do Ponsul, Conhal do Arneiro, Portas de Ródão, Castelo do Rei Wamba, lenda
Buraco da Faiopa.
Distância: 20Km.
Duração aproximada: 7 horas.

Desnível máximo: 300m.
Subidas: Três. Uma algo acentuada.
Dificuldade: Média(+) a Alta
Local de encontro: Parque de estacionamento do Cemitério do Arneiro (Freguesia de Santana).
Coordenadas geográficas (GPS): N39º36'28'' W07º41'450''
Acesso: De Nisa, siga a N18 em direcção a Castelo Branco. Siga sempre em frente (11km). Vire a esquerda em direcção a Arneiro / Duque / Pardo (CM527). Passe o corte para Monte do Pardo (do lado esquerdo) e 850 metros depois vire no estradão a esquerda em direcção a Velada; vire logo a direita junto a um muro branco (muro do cemitério). De Nisa até ao ponto de encontro, são 14km (20 minutos); desde o corte na N18, são 3,3km.
Onde estacionar: No parque de estacionamento em frente ao cemitério.
Observações: Não é possível fazer os seus abastecimentos no local de encontro.
Passeio Pedestre "O Tejo a Seus Pés"
No fundo de um vale esquecido há muito, guardado como se fosse um tesouro, um castelo recorda os tempos da linha de defesa do Tejo. À sua volta, Amieira testemunha a importância deste rio, quer nas suas gentes quer nas suas terras: o Tejo impôs-se como o centro de tudo o que o rodeia.
Numa das suas margens, os viajantes da linha da Beira Baixa desfilam nas carruagens, encantados com as vistas deslumbrantes. E na outra margem, do lado do Alentejo e mais perto ainda das águas do Tejo, o caminhante tem o privilégio de calcorrear um antigo muro de sirga que ficará na sua memória. As deslumbrantes vistas fazem-nos pensar em quantos outros antes de nós seguiram as mesmas vistas, as emoções, as cadências, ...
Passeio guiado. Siga sempre as instruções dos guias e monitores.
Percurso: Em meio natural e rural, por trilhos de natureza. Um troço de vários quilómetros num caminho empedrado, que pode ser escorregadio. Uma descida muito inclinada e alguns troços de alcatrão.
Região: Alentejo.
Local: Amieira do Tejo
Temáticas: Natureza, Paisagem, História e Pré-história.
Assuntos de interesse: Amieira do Tejo, Castelo, Linha de Defesa do Tejo, Ordem de Malta, Vila Flor, Barragem de Fratel, Arte rupestre, Barca da Amieira.
Distância: 15Km
Duração aproximada: 5 a 6 horas
Desnível máximo: 230m

Subidas: Várias suaves, uma longa.
Dificuldade: Média
Local de encontro: No largo em frente ao Castelo de Amieira do Tejo
Coordenadas geográficas (GPS): N39º30'494'' W07º48'950''
Acesso: Vindo do Gavião, sair pela N118 em direcção a Nisa. Seguir o IP2 em direcção a Castelo Branco e sair em direcção à Amieira do Tejo. Continuar sempre em frente até Amieira. Uma vez na povoação, seguir as indicações para o Castelo. De Lisboa, sair da A23 em direcção a Portalegre / Nisa (saída 15), continuar no IP2. Passar a barragem do Fratel e sair em direcção à Amieira do Tejo. Continuar sempre em frente até Amieira. Uma vez na povoação, seguir as indicações para o Castelo.
Onde estacionar: Não é fácil, pelo que deve chegar com tempo para encontrar lugar numa das ruas de Amieira. Há um pequeno estacionamento à entrada da povoação perto da Sociedade Recreativa e outro junto à Igreja (do lado de cima). Estacionar bem o carro de forma a não impedir a passagem.
Observações: Pode tomar café e fazer os seus abastecimentos no local de encontro. Levar um bom calçado para piso escorregadio e roupa adequada para proteger os braços e as pernas da vegetação.
Passeio Pedestre "Belver e o Espelho do Tejo"
Entre o Alentejo e as Beiras, trilhos ancestrais percorrem terras de vistas largas, de montes e vales sublinhados pelo Tejo. Aqui, o rio corre tão devagar entre as suas margens, que forma um espelho e assim realça uma paisagem cheia de encanto. Lá do seu alto, imponente e omnipresente, o castelo contempla a sua própria imagem reflectida nas águas do Tejo, nas águas deste rio que lhe deu a sua razão de ser: Belver está sempre de vigia e domina o território à sua volta. Mas aqui, é o rio que se perde na história e consegue levar o Alentejo do lado da Beira, criando um caso de transbordo geográfico pleno de vistas largas, de uma natureza pura e de costumas ancestrais bem escondidos.
Passeio guiado. Siga sempre as instruções dos guias e monitores.
Percurso: Em meio natural e rural, por trilhos de natureza. Alguns troços de asfalto.
Região: Alentejo.
Local: Belver
Temáticas: Natureza, Paisagem, História e Pré-história.
Assuntos de interesse: Rio Tejo, Linha de Defesa do Tejo, Ordens militares, Belver, Castelo, Barragem, Anta do Penedo Gordo, Termas da Fadagosa.
Distância: ~12Km
Duração aproximada: 5 a 6 horas.
Desnível máximo: 140m.

Subidas: Várias, algumas inclinadas.
Dificuldade: Média
Local de encontro: Parque de estacionamento da Praia do Alamal.
Coordenadas geográficas (GPS): N39º29'17'' W07º58'06''
Acesso: De Lisboa, sair da A23 em direcção ao Gavião / Belver (saída 13). Depois de chegar a Belver, atravessar a povoação e sair em direcção ao Gavião. Passar a ponte sobre o rio Tejo e virar logo no primeiro corte à direita (direcção Cadafaz / Alamal). Subir 1 km e virar novamente à direita na direcção do Alamal. Descer até à praia fluvial e estacionar em frente ao centro do Inatel. Do Gavião, seguir as indicações para Cadafaz / Alamal / CIL do Alamal na rotunda junto a N118, e a direcção para Mação / Belver na segunda rotunda. Continuar em frente e seguir as indicações para Alamal. Descer até à praia fluvial e estacionar
Onde estacionar: No local de encontro.
Observações: Pode não ser possível fazer os seus abastecimentos e tomar café no local. Pode tomar café em Belver ou no Gavião e fazer os seus abastecimentos no Gavião, mas faça-o com tempo. Várias passagens difíceis para pessoas sujeitas a vertigens, inclusive uma pequena ponte suspensa.

19.5.15

NISA: Câmara divulga programa da 35ª Feira do Livro

A Câmara de Nisa divulgou o programa da 35ª Feira do Livro de Nisa, uma das mais antigas do Alentejo e que decorrerá de 28 de Maio a 1 de Junho.
Para além da exposição e venda de livros, na qual não faltarão certamente as ofertas promocionais, a Feira do Livro de Nisa decorrerá nos espaços do Cine Teatro e contempla um diversificado programa de animação, a abrir logo no primeiro dia com a exibição do filme "Os Maias" pelas 14 horas e com entrada gratuita.
Destaque desta edição da Feira do Livro de Nisa vai para a celebração do centenário do nascimento do poeta popular José António Vitorino, o Ti Zé do Santo, que nasceu em Salavessa (Nisa) a 2 de Fevereiro de 1915, com uma sessão de poesia popular na qual participam alguns conhecidos actores, entre os quais Susana Vitorino, neta do poeta. A sessão evocativa tem lugar no dia 30 de Maio, às 17 horas, no Cine Teatro.
Antes, no dia 29, pelas 21,30h, o grupo de música popular "Fora d´Horas", do Arneiro, tocará alguns números do seu repertório, no lançamento do seu primeiro CD com o título "O Pescador".
No dia 31 de Maio, pelas 16 horas no auditório da Biblioteca Municipal será a vez da apresentação do livro "O Anel de Lázaro", editado pela Colibri, a segunda obra de Luís Mário Bento.
A Feira do Livro termina no dia 1 de Junho, especialmente dedicado aos mais novos, com iniciativas alusivas à comemoração do Dia Mundial da Criança.

18.5.15

NISA: Benfiquistas festejaram a conquista do BiCampeonato
























Nisa, 17 de Maio 2015 - O Sport Lisboa e Benfica conquistou o 34º título de campeão nacional de futebol (o segundo consecutivo) e os nisenses amantes do desporto e adeptos do clube "encarnado" vieram para a rua fazer a festa, festejar o título e dar vivas ao Glorioso. VIVA O BENFICA!