29.11.17

Os Verdes congratulam-se com a Aprovação de Recomendação do Parlamento para Salvar o Património Industrial Corticeiro da Fábrica Robinson

Acaba de ser aprovado na Assembleia da República, por unanimidade, Recomendar ao Governo intervir para salvaguardar e valorizar o Património Industrial Corticeiro da Robinson, em Portalegre.
Com esta decisão, que fez consenso, para a qual o PEV deu contributo decisivo com a apresentação de um Projeto de Resolução, na sequência da luta que tem travado há mais de 2 anos e que esteve na base do lançamento da petição “Salvem a Robinson”, que recolheu mais de 4 000 assinaturas, abriu-se agora uma porta de esperança para a Robinson.
Os Verdes esperam agora que o governo, através da tutela da Cultura, se empenhe na rápida resposta à recomendação que lhe é feita, pois o estado de degradação do Património não se compadece mais com o tempo de espera.
Os Verdes estão convictos que a recuperação deste Património e a sua valorização é não só uma justiça feita à memória de todos os que ali trabalharam, mas também um potencial de futuro real de desenvolvimento para a cidade, concelho e distrito de Portalegre.
O Grupo Parlamentar “Os Verdes”

28.11.17

OPINIÃO: Vítimas inaceitáveis

É como uma guerra silenciosa, que mata devagar. Os dados surgem isolados, dia após dia, o que nos faz esquecer a dimensão dos danos causados por acidentes rodoviários. Em 2016 houve 529 vítimas mortais e em 2017 os valores da mortalidade estão a aproximar-se dos níveis de 2012, ano em que morreram 667 pessoas. São quase duas mortes por dia. A que se juntam, em média, mais de quatro feridos graves, muitos com lesões incapacitantes e elevados custos sociais.
Por demoras que cruzam os dois últimos governos, estivemos quase um ano sem um plano estratégico de prevenção em vigor. O atual, aprovado em junho, tem metas apenas para 2020, sem um calendário intercalar exigente. As vistorias às estradas nacionais, previstas na lei desde 1998, continuam a não sair do papel. E muitas medidas de educação noutros tempos ensaiadas, nomeadamente com escolas de prevenção para os mais novos, ficaram parcialmente por concretizar.
Sabemos que esbarramos sempre, seja qual for a área de intervenção, no problema dos recursos orçamentais. Mas essa nem sequer será a questão decisiva nesta área: bastaria reduzir a zero a prescrição de multas para aumentar as verbas disponíveis e em simultâneo reforçar a consciência cívica dos automobilistas. Fazer mais em prevenção rodoviária é acima de tudo uma questão de vontade.
Não se trata, obviamente, apenas de vontade política. Mas Governo e autarquias têm de ser os primeiros a assumir a responsabilidade de criar, nas infraestruturas e nas prioridades de fiscalização, condições de segurança para minimizar as consequências dos acidentes. Ao mesmo tempo que é urgente fazer mais pela criação de uma cultura de segurança. Sem nunca perdermos de vista que uma viatura pode tornar-se uma arma. Mortífera tanto para quem a conduz como para aqueles com quem vai cruzar-se.
Todos, ao volante, continuamos a ter comportamentos de risco. O uso de telemóvel, por exemplo, é uma das doenças dos tempos modernos que mais contribuem para agravar o perigo. Claro que nem só de multas deveria fazer-se a ação das polícias e é pena que muitas vezes a prioridade seja dada à fiscalização. Seria bom, enquanto cidadãos, unirmos esforços para exigir e promover ações efetivas de prevenção. Para que esta epidemia deixe de causar tantas mortes evitáveis. E por isso mesmo inaceitáveis.
Inês Cardoso - in "Jornal de Notícias" - 27/11/2017

26.11.17

Jovens dadores de sangue entusiasmam em Santo António das Areias





As últimas iniciativas efectuadas pela Associação de Dadores Benévolos de Sangue de Portalegre – ADBSP – têm sido muito prometedoras − em termos das dinâmicas atingidas em presença de dadores. E novamente se assistiu a uma colheita muito especial não só pelos valores absolutos, mas também pela exemplar envolvência de jovens. Estamos a falar da brigada que se efectuou em Santo António das Areias (Marvão) e que teve como ponto de encontro a Casa do Povo. Foram 35 as inscrições, com forte destaque para o sexo feminino que contou com duas dezenas de comparências (57,14%). Por motivos de saúde, alguns não puderam doar sangue desta vez, mas sempre foram 31 as unidades angariadas neste território marvanense.
Um homem e quatro mulheres estrearam-se a dar sangue – a maioria jovens. Quanto ao Registo Nacional de Dadores Voluntários de Células de Medula Óssea ficou enriquecido com cinco novas inscrições.
Mais uma vez o Forti(ficar) Marvão (CLDS 3G) esteve empenhado em divulgar e apoiar esta brigada. A ADBSP lança o desafio, às associações de jovens, para que participem nesta luta pela vida encabeçada pelos dadores benévolos de sangue.
O almoço convívio decorreu no local da colheita e contou com o apoio da Junta de Freguesia de Santo António das Areias.
16 de dezembro em Monforte
A ADBSP realizou, no presente ano, 28 colheitas, estando a última prevista para 16 de dezembro, nos Bombeiros de Monforte.
Em 2018 vamos estar logo, no Dia dos Reis, no quartel dos Bombeiros de Nisa. As nossas brigadas são promovidas aos sábados, da parte da manhã.
Não perca o que reservamos em: www.facebook.com/groups/AdbsPortalegre . Passe por lá!

JR

NISA: Corrida de S. Silvestre no dia 16 de Dezembro




25.11.17

Ambientalistas rejeitam morte de peixes no Tejo por algas.

"É desviar as atenções dos principais poluidores"
O Movimento pelo Tejo - proTEJO rejeitou a ideia de que a mortandade de peixes verificada no Rio Tejo em outubro tenha tido origem em algas, apontado as descargas poluentes em Vila Velha de Rodão como causadoras do sinistro ambiental
"Dizer que a mortandade de peixes se deveu às algas é incorreto porque a eutrofização das águas e as microalgas devem-se à poluição e são o resultado combinado da água estagnada, de temperaturas elevadas e, principalmente, do excesso de nutrientes gerado pela poluição da agricultura intensiva, das águas residuais urbanas e dos efluentes industriais", disse à agência Lusa o porta-voz do movimento ambientalista, com sede em Vila Nova da Barquinha, no distrito de Santarém.
Paulo Constantino reagia assim à notícia da Lusa sobre o relatório técnico-científico do Laboratório de Patologia de Animais Aquáticos, pertencente ao Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), e que aponta as microalgas como responsáveis pela recente mortandade de peixes no rio Tejo, em Vila Velha de Ródão.
O documento, a que a agência Lusa teve acesso, explica que no exame anátomo-patológico efetuado aos peixes verificou-se a presença de microalgas Cyanobacteria, Microcystis aeruginosa Kg.
"Em 20 setembro e 17 outubro passados foram analisadas amostras de peixe com a mesma proveniência do peixe desta amostra, tendo sido elaborados os respetivos relatórios (?.) e onde consta ter sido identificada a alga acima referida [Cyanobacteria]", lê-se no documento, que acrescenta que a amostra foram 17 peixes (alburnos) recolhidos na barragem do Fratel.
"Apontar as razões da mortandade de milhares de peixes às algas é desviar as atenções dos principais poluidores da bacia do Tejo, desde logo as fábricas de Vila Velha de Ródão que continuam a poluir as águas do rio", em Castelo Branco, "sendo que o proTEJO gostaria de saber se as vistorias efetuadas à Centroliva também foram feitas à Celtejo, e quais os resultados das mesmas", afirmou o ambientalista.
Segundo a leitura do proTEJO, a análise anátomo-patológica do IPMA "apenas afirma que os filamentos branquiais se encontravam colmatados por matéria sólida e a presença de microalgas, não afirmando que foram as algas a causar a morte dos peixes. Apesar das microalgas poderem ter contribuído, nunca seriam a única causa da morte dos peixes", reiterou.
Paulo Constantino defendeu que as autoridades "deviam tratar deste assunto como um grave problema de saúde pública e fazerem todas as análises de toxicidade aos peixes, aos mortos e aos vivos, e aos produtos agrícolas, análises que são necessárias para acautelar a saúde pública e para o devido esclarecimento e proteção das populações".

TOLOSA: Memória Cultural (1)

Tolosa já teve a sua Banda e o seu Grupo Desportivo. A Banda Juvenil, nos anos oitenta do século passado chegou a ser das mais requisitadas, tal a qualidade dos executantes e repertório. A foto é mais antiga, dos anos 60 e dá ideia do interesse que havia pela música e pela cultura naquela laboriosa freguesia do concelho.
in Modus Vivendi - "Jornal de Nisa" nº 206

24.11.17

NISA: CDU denuncia irregularidades na eleição dos representantes na Assembleia Intermunicipal da CIMAA

No passado dia 17 de novembro, a Assembleia Municipal de Nisa reuniu em sessão extraordinária com uma ordem de trabalhos onde constava a eleição dos representantes da Assembleia Municipal de Nisa para a Assembleia Intermunicipal da CIMAA - Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo.
O modo como se processou nesta sessão a eleição dos representantes para a Assembleia Intermunicipal revestiu-se de ilegalidades e não respeitou o que está determinado no regime jurídico do associativismo municipal.
Na sessão extraordinária de 17 de novembro, os representantes da Assembleia Municipal de Nisa para a Assembleia Intermunicipal foram eleitos nominalmente e na votação participou a totalidade dos membros da Assembleia, isto é, participaram na votação os membros da Assembleia Municipal  eleitos diretamente e os presidentes das juntas de freguesia.
A lei nº 75/2013, de 12 de setembro, refere ( artigo 83º) que  “a assembleia intermunicipal é constituída por membros de cada assembleia municipal, eleitos de forma proporcional”  e que  “ a eleição ocorre em cada assembleia municipal pelo colégio eleitoral constituído pelo conjunto dos membros da assembleia municipal, eleitos diretamente, mediante a apresentação de listas” sendo os  mandatos  atribuídos, em cada assembleia municipal, “segundo o sistema de representação proporcional e o método da média mais alta de Hondt”.
Face às irregularidades apontadas, os eleitos da CDU na Assembleia Municipal de Nisa reclamam ao Presidente da Mesa da Assembleia Municipal a reposição da legalidade sobre o acto praticado, através de nova eleição em respeito pela legislação em vigor.
Os eleitos da CDU igualmente solicitam ao Presidente da Assembleia Intermunicipal da CIMAA, que só aceite a indigitação dos membros em representação da Assembleia Municipal de Nisa na Assembleia Intermunicipal, desde que estejam cumpridos os respetivos preceitos legais com entrega da minuta de sessão da Assembleia Municipal comprovativa da legalidade do acto.
Nisa,23 .Nov.2017
Eleitos da CDU na Assembleia Municipal de Nisa

IV Presépio Vivo em Alpalhão no dia 25 de Dezembro

"Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho; e hão-de chamá-lo Emanuel, que quer dizer: Deus connosco." (Mt. 1, 23) 👼
A VERDADEIRA HISTÓRIA DO NATAL ESTÁ DE VOLTA A ALPALHÃO! 

MEMÓRIA DO JN: Reciclagem e conservação fazem Dia do Ambiente na VALNOR (2006)


Cerca de um milhar de crianças vindas de Avis a Sardoal, ou de Fronteira a Gavião, viveram um Dia do Ambiente (5 de Junho) em intenso contacto com a natureza, com a reciclagem e com a conservação no Centro de Valorização de Resíduos da VALNOR, em Alter do Chão.
“As surpresas foram muitas e depois de assistirem a uma apresentação do sistema VALNOR e fazerem uma pequena visita ao Aterro Sanitário e à Central de Triagem, as crianças e docentes participaram num voo cativo em balão de ar quente e assistiram a uma a demonstração de falcoaria, apreendendo alguns conceitos sobre conservacionismo.
Os ateliês de reciclagem e de pasta de papel conquistaram as atenções, tal como os palhaços, malabaristas e insufláveis.
As crianças tiveram a oportunidade de, enquadradas pelos seus professores, ver, aprender e interiorizar comportamentos amigos do ambiente como a separação, a reciclagem ou a reutilização.  
Emídio Xavier, presidente do Conselho de Administração da VALNOR, aponta a “grande evolução em tratamento de resíduos” ao constatar que “há 30 anos era impensável trazer crianças a um local de resíduos que hoje é um espaço agradável”.
O mesmo responsável considera como muito importantes estas acções porque fazem com que as crianças e jovens sejam “agentes de promoção ambiental”, assumindo mesmo que muitas vezes “a recolha selectiva só é possível porque as próprias crianças insistem com os pais para terem uma atitude amiga do ambiente”.
Para o Administrador-Delegado da VALNOR, Pinto Rodrigues, é de aprofundar iniciativas de sensibilização deste tipo, que significam “uma aposta ganhadora” e “um investimento que se paga a si próprio”, para além de ser “um serviço que devemos prestar aos Municípios”.
As próprias crianças desenvolveram espectáculos de dança, de música e outras expressões que prepararam precisamente sobre a temática da selecção, da reciclagem e do ambiente.”

 in "Jornal de Nisa" - nº209 - 24/5/2006

23.11.17

NISA: Evocação de Santo André na sua capelinha

NOTA: Devido à realização de montaria na zona da Bruceira, já agendada, a organização das celebrações em honra de Santo André decidiu antecipar para o dia 1 de Dezembro de 2017 (sexta-feira e Feriado) as iniciativas anteriormente programadas para o dia 2, mantendo o respectivo programa. 
Festa de Santo André -Dia 1 de Dezembro de 2017.

22.11.17

NISA: Estudantes de Medicina em acções no concelho


Crato vai receber a XII edição do NAOM

O Grupo Desportivo dos Quatro Caminhos organiza o Norte Alentejano O ' Meeting, com o apoio do Municipio do Crato e da Federação Portuguesa de Orientação, levando o evento pela 4ª vez ao Concelho do Crato e continuando a apostar na Orientação no distrito de Portalegre.
O Norte Alentejano "O" Meeting, é um evento de orientação pedestre, aberto à participação de pessoas de qualquer idade, seja em escalões de competição, aberta ou principiantes, individualmente ou em grupo.
O evento está incluído no calendário: da  Federação Portuguesa de Orientação, com as etapas de distância Média a fazerem parte da Taça de Portugal de Orientação pedestre.
O Norte Alentejano "O" Meeting será constituído pelas seguintes eventos:
• 13 de Janeiro 2018 - Distância Média
• 13 de Janeiro 2018 - Sprint noturno 
• 14 de Janeiro 2018 - Distância Média
O vencedor do Norte Alentejano "O" Meeting será encontrado através da soma dos tempos das duas provas de distância média.

20.11.17

Poluição no Tejo gera queixa-crime e denúncia à Comissão Europeia

A poluição no Tejo vai ser denunciada à Comissão Europeia pelo proTEJO, movimento ambientalista que exigiu hoje medidas urgentes por parte da tutela e anunciou a apresentação de uma queixa-crime pelos danos ambientais e problemas de saúde pública.
Em declarações à Lusa, Paulo Constantino, porta-voz do Movimento proTEJO, disse que as decisões anunciadas derivam de uma reunião de trabalho que decorreu no domingo, tendo sido decidido "apresentar uma denúncia à Comissão Europeia, uma vez que o ministro do Ambiente português não dá resposta nem intervém com medidas eficazes para acabar com as descargas poluentes, levar uma petição ao Parlamento Europeu e apresentar uma queixa-crime à Procuradoria-Geral da República por crime ambiental e grave problema de saúde pública por extrema poluição do Rio Tejo".
Com sede em Vila Nova da Barquinha, distrito de Santarém, o proTEJO deliberou ainda intervir junto da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) para que esta "reveja imediatamente a licença de utilização de recursos hídricos - rejeição de efluentes da fábrica da Celtejo", em Vila Velha de Rodão, "estipulando um nível de produção que não exceda a capacidade de processamento de efluentes da atual ETAR e defina valores limites de emissão (VLE) que garantam o objetivo de alcançar o bom estado ecológico (...) das massas de água".
"É imperioso que a Celtejo e a APA adotem as ações de prevenção e as ações de reparação de danos ambientais que se justifiquem nos termos da diretiva comunitária e da lei interna de responsabilidade ambiental", defendeu Paulo Constantino, exigindo que as autoridades portuguesas "intervenham de forma eficaz e definitiva, tendo em vista a inequívoca identificação dos focos de poluição que originaram a mortandade de peixes a 02 de novembro".
O ambientalista criticou ainda as "declarações de lamúria e negação" do ministro da tutela, João Matos Fernandes.
"Quando este reconheceu publicamente que os resultados ficaram aquém do esperado, o que devia era resolver a situação e usar a legislação como instrumento para resolver de vez estes problemas de extrema poluição, não se refugiando em declarações de lamúria e negação", afirmou.
Segundo o ambientalista, "não o fazendo de forma eficaz [referindo-se ao ministro do Ambiente] não nos resta outra alternativa que não seja recorrer às instâncias europeias para que estas medidas sejam tomadas", tendo rejeitado, no entanto, pedir a demissão de João Matos Fernandes.
"Não pedimos a demissão do ministro porque tem focado a sua atenção no Tejo e nos seus problemas e entendemos que ainda pode agir sobre a verdadeira origem de poluição no rio, começando desde logo pela revisão da licença da Celtejo, em Vila Velha de Rodão", defendeu, tendo referido que "outra manifestação pública pode ser convocada se persistirem os episódios graves de poluição no rio".
Na reunião de domingo, o Movimento proTEJO decidiu ainda desenvolver ações de sensibilização nas escolas para a promoção de projetos de educação ambiental sobre os problemas do rio Tejo e seus afluentes e a programação de uma conferência denominada "Os caudais ecológicos e o estado ecológico da água na Convenção de Albufeira", a realizar em 2018.
No próximo ano, o proTEJO vai ainda promover mais uma edição da atividade 'Vogar contra a Indiferença', com "um percurso de lazer entre Vila Velha de Ródão e as portas de Ródão" de modo a "promover um convívio de 'fluviofelicidade'" entre os participantes e "permitir a observação dos pontos de origem da poluição", em frente ao Cais Fluvial de Vila Velha de Ródão".
in www.24.sapo.pt 20/11/2017

MONTALVÃO: "D´Azeitona ao Azeite" iniciativa da Associação "Vamos à Vila"

"D'AZEITONA AO AZEITE" é a próxima iniciativa da Associação Vamos à Vila, a realizar no dia 16 de Dezembro de 2017 na antiga Escola Primária de Montalvão.
O evento realiza-se no âmbito do ciclo “A Alimentação Tradicional” que a associação irá organizando e que pretende realçar a importância do azeite, que foi, é e será um elemento importante no património montalvanense e está inserido na Dieta Mediterrânica, incluída na Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade.

NÃO FALTE E DIVULGUE!

15.11.17

MEMÓRIA: Alunos da Escola de Amieira do Tejo

A foto foi publicada na edição nº 179 do "Jornal de Nisa" na secção "MODUS VIVENDI"
Foto de alunos de Amieira do Tejo, tirada no primeiro quartel do século XX. De pé: António Ribeiro Alves, José Velez Metelo, João de Matos Pereira Rico, João Valério, António Francisco Constâncio (pai do Governador do Banco de Portugal, dr. Vítor Constâncio), e Manuel Alves Martins.
Sentados: António de Sena Lino, Manuel Severino Barata, Luís Dias Semedo, António Pires Migueis, Henrique Pereira Lopes e João Rodrigues Vieira de Sena.
Com a cortesia da senhora D. Belmira Vieira, a quem agradecemos.

José Serra expõe no Hospital Distrital da Figueira da Foz







O artista nisense José Maria Reisinho Serra tem patente ao público desde 13 de Novembro, na galeria do Hospital Distrital da Figueira da Foz, uma Exposição individual de pintura que integra algumas das suas obras mais representativas.
A exposição pode ser visitada até ao dia 2 de Janeiro.

13.11.17

POESIA POPULAR: As Fontes de Amieira do Tejo

As Fontes de Amieira do Tejo (1984)
Amieira do Tejo é terra ideal
Cercada por vários montes
Tem água pura, fresca e natural
Nas suas belíssimas fontes

Por cima da Ponte do Rio junto à Ribeira
Com duas bicas de metal
Está uma fonte de primeira
Chamada a Fonte da Cal

Quer seja para encher uma bilha
Ou mesmo até um barril
Está uma fonte, que maravilha!
Que é a Fonte de Álvaro Gil.

E para abrir o apetite
E comer mais um bocadinho
Aquele que não acredite
Vá à Fonte de Estanquinho.

E na Estrada do Tejo
Na curva furtada ao vento
Sempre que lá passo a vejo
A da Tapada do Bento.

Para não pesar na barriga
E ficar que nem um lorde
Não há melhor: há quem diga
Que a água da Vinha de Ordem

Há uma que já não tem valor
E quem lá passa tira a prova
Junto à estrada de Vila Flor
Está também a Fonte Nova.

 Esta uma fonte desprezada
Mas muito antiga em Amieira
Devia ser arranjada
A velha Fonte Romeira
João de Matos Rico (1984)
Fonte da Cal - Foto de Armando Gaspar


NISA: "36 Anos a Aprender e a Ensinar" - Espectáculo de António Maria Charrinho


Verdes pedem esclarecimentos sobre mortandade de peixes entre Vila Velha de Ródão e a Barragem de Fratel

O Deputado José Luís Ferreira, do Grupo Parlamentar Os Verdes, entregou na Assembleia da República uma pergunta em que questiona o Governo, através do Ministério do Ambiente, sobre mortandade de milhares de peixes entre Vila Velha de Ródão e a Barragem de Fratel tendo esta catástrofe sido associada às descargas de efluentes por parte de empresas localizadas nessa área, bem como à eutrofização das águas do Tejo.
Pergunta:
O Partido Ecologista Os Verdes tem, ao longo dos anos, denunciado a poluição a que o rio Tejo tem sido exposto, nomeadamente na Assembleia da República, e exigido a sua resolução e respetiva monitorização das águas por partes das entidades competentes.
Ainda no passado mês de outubro Os Verdes questionaram o governo, através da pergunta n.º 79/XIII/3ª sobre as causas da frequente mortandade de peixes no Rio Tejo, entre Vila Franca de Xira e Alhandra (a qual ainda não obteve resposta por parte do Ministério do Ambiente) e sobre as medidas a serem tomadas para minimizar os danos daí decorrentes.
Recentemente foi denunciada por ambientalistas uma nova mortandade de milhares de peixes entre Vila Velha de Ródão e a Barragem de Fratel tendo esta catástrofe sido associada às descargas de efluentes por parte de empresas localizadas nessa área, bem como à eutrofização das águas do Tejo.
A eutrofização é o crescimento excessivo de plantas aquáticas, nomeadamente de algas devido à maior concentração de nutrientes existentes nas águas sobretudo nitrogénio e fósforo, em resultado da poluição e da redução do caudal. Este processo é mais frequente em ambientes em que as águas estão mais contidas, como nas albufeiras, reduzindo os níveis de oxigénio da água e colocando em causa estes ecossistemas.
A eutrofização embora possa também levar à mortandade de peixes, não é a causa em si mesma, mas o resultado nítido do excesso de poluição a que o rio Tejo tem sido sujeito, tornando-se ainda mais evidentes os seus efeitos catastróficos na biodiversidade em períodos de seca como o que se está a verificar neste ano em Portugal. Considerando que é urgente atuar no sentido de identificar as causas e a sua resolução de forma a evitar estas catástrofes ambientais que comprometem a fauna e flora do rio Tejo, bem como a própria saúde pública.
Considerando por fim que o Grupo Parlamentar Os Verdes, tendo em conta a relevância do tema, já propôs uma audição sobre a poluição do rio Tejo com o Ministro do Ambiente, a realizar na Comissão de Ambiente, Ordenamento do Território, Descentralização, Poder Local e Habitação, e que, para a própria preparação dessa audição, é importante que nos dotemos de elementos relevantes,
Assim ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito a S. Exª O Presidente da Assembleia da República que remeta ao Governo a seguinte pergunta para que o Ministério do Ambiente possa prestar os seguintes esclarecimentos:
1- O Ministério do Ambiente confirma que a mortandade de peixes que se tem verificado no rio Tejo, na zona de Vila Velha de Ródão é o resultado das descargas de efluentes de empresas que laboram nesse concelho?
2- Quantas licenças foram emitidas, na última década, para a rejeição de águas residuais diretamente no rio Tejo ou em afluentes entre a barragem do Fratel e Vila Velha de Ródão?
3- Que tipo de monitorização e fiscalização tem sido efetuado às águas do rio Tejo no sentido de identificar focos de poluição e a sua eliminação?
4- Que diligências foram tomadas para resolver esta situação que conduziu à morte de milhares de peixes na zona de Vila Velha de Ródão?
O Grupo Parlamentar “Os Verdes”